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Curiosidades em versos.


Publicada em: 24/11/2011 14:54
por: Hélio da Rosa Machado

                    A vida de um inseto conhecido por todos nós sempre me intrigou, especialmente, quando era menino. Quem não é capaz de notar quando uma cigarra anuncia sua presença sobre a sobra de um frondosa árvore e ali expõe para todos (que possuem boa audição) seu audacioso canto? Pois é, dediquei ao bichinho estes versos e,  no final,  maiores detalhes sobre o dito inseto.

A CIGARRRA

 

Inseto das sombras,

Que vibra nas árvores.

Que nasce do chão.

Nas veredas do sertão.

Fazendo barulho estridente.

Aos ouvidos da gente.

Anunciando o verão.

 

Oh, cigarra demente.

Que canta sem parar.

Até desovar.

E depois dormir.

Num sono eterno.

De um desencarne...

Tão fugaz!

 

Suas ninfas vêm do chão.

Sugando aquelas raízes.

Que alimentam suas asas.

Até poder subir ao alto.

Pra cantar.

Dançar e amar.

 

Depois deixam suas cascas.

Lembrando sua graça.

Naqueles galhos pomposos.

Onde um dia pousou.

Mas, se foi no silêncio.

Deixando aquela saudade.

De nossa mocidade.

 

SUAS CARACTERÍSTICAS:

O termo cigarra é a designação comum aos insetos homópteros da família dos cicadídeos, que reúne os maiores representantes da ordem. Existem mais de 1.500 espécies conhecidas deste insetos (sendo que a Carineta fasciculata pode ser considerada como a espécie-tipo brasileira). São notáveis devido à cantoria entoada pelos machos, diferente em cada espécie e que é ouvida no período quente do ano. Os machos destes insetos possuem aparelho estridulatório, situado nos lados do primeiro segmento abdominal, emitindo cada espécie som característico.

As cigarras também são reconhecidas pela forma característica e pelo tamanho grande, que varia cerca de 15 milímetros até pouco mais de 65 milímetros de comprimento e atingindo até 10 cm de envergadura. Possuem um "bico" comprido para se alimentar da seiva de árvores e plantas onde normalmente vivem.

A importância da cigarra no ecossistema é positiva, por um lado, por servir de alimento para os predadores e, negativa, por outro, porque constitui-se em pragas de algumas culturas. As suas ninfas vivem alimentando-se da seiva das raízes das plantas, causando sensíveis prejuízos pela quantidade de líquidos vitais que retiram e pelos ferimentos causados às raízes, facilitando a penetração de fungos e bactérias.

Muitas espécies de cigarra têm períodos diferentes de amadurecimento, com ciclos vitais de duração variada, enquanto as larvas ficam sob a terra. Mas sete espécies do gênero Magicicada têm uma característica adicional: elas são sincronizadas, ou seja, saem do chão todas ao mesmo tempo, para cerca de duas semanas de canto ensurdecedor, acasalamento e postura de ovos.

 

O "canto" da cigarra

Entre os insetos, as cigarras são as únicas que produzem o som estridente que todos conhecem. Algumas das espécies maiores conseguem atingir os 120 decibéis com facilidade,[2] enquanto outras menores realizam a proeza de alcançar uma sonoridade tão aguda que seu canto simplesmente não é percebido pelo ouvido humano, embora cachorros e outros animais possam chegar a uivar de dor por causa dele.

 

Fases do ciclo de vida

Após o acasalamento, a fêmea faz cortes na casca de um galho para depositar os seus ovos. Ela pode fazer isso repetidamente, até que ela colocou várias centenas de ovos. Quando os ovos eclodem, as ninfas recém-nascidas caem no chão. A maioria das cigarras passa por um ciclo de vida que dura de dois a cinco anos. Algumas espécies têm ciclos de vida muito mais longo, como o gênero norte-americano, Magicicada, que tem um número distinto de "crias" que passam por qualquer um de 17 anos ou, no Sul dos EUA, um ciclo de vida de 13 anos. Estes ciclos de vida longos, talvez, desenvolvidos como uma resposta a predadores, como a vespa assassina de cigarras e louva-deus. Um predador com um menor ciclo de vida de pelo menos dois anos não pode de forma confiável depredam as cigarras. As cigarras vivem no subsolo como ninfas para a maioria de suas vidas, em profundidades que variam de cerca de 30 cm até 2,5 m. A alimentação de ninfas é o suco da raiz e tem fortes patas dianteiras para cavar. No final ínstar ninfal, elas constroem um túnel de saída para a superfície e emergem. Elas, então, mudam (trocam de pele), em uma planta por perto para a última hora e emergem como adultos. As peles permanecem abandonadas, continuam agarradas à casca das árvores.



Imagens

A cigarra.

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