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Educar é uma arte.


Publicada em: 13/03/2012 16:02
por: Hélio da Rosa Machado

                  Dando sequência à proposta deste cantinho virtual, de fornecer reflexão e até discussão (via comentários), em torno e determinados assuntos importantes que permeiam nossa vida social, faço circular mais uma matéria de minha autoria, que diz respeito à educação dos nossos filhos.

                  Alguns de nós já temos filhos adultos e a experiência nos tornou professores do assunto. Não é meu caso que ainda tenho filhos adolescentes.

                  Entretanto, os internautas mais novos ainda possuem filhos pequenos  e ainda estão em processo executivo de educação. 

                  A reflexão aqui postada não tem qualquer pretensão de produzir ensinamentos, mas, sim de esclarecer e de dar horizontes para que as pessoas possam alcançar melhores resultados no seu mister de educar.

                   Cada pessoa tem seu método e o executa para o bem dos filhos. Isso é algo inerente à responsabilidade que cada um de nós têm com nossa família. Por isso, nunca é demais a opinião alheia, quando ela visa qualificar as nossas relações com a educação.

                   A matéria em questão foi escrita depois de algumas pesquisas e alguns estudos sobre o tema.

                    Segue o artigo:

 

EDUCAÇÃO DOS FILHOS

 

(Hélio da Rosa Machado)

 

 

Educar os filhos não é uma tarefa fácil. Acredito que o primeiro passo é o exemplo, eis que, num primeiro momento, quando vislumbramos a existência do processo empírico do conhecimento, temos de estar preparados para refletir uma imagem segura e serena para os filhos de forma que eles possam vivenciar coisas boas. A preocupação é não deixar exemplos negativos, pois não existindo essa mancha, também inexistirá aquela astúcia corriqueira, quando a criança faz algo que desaprovamos e quando vamos admoestá-la, ela, apressadamente, diz: - Você faz por que eu não posso fazer? 

 

Pais e mães, ao depararem com as dificuldades que a educação traz durante o crescimento dos filhos, procuram informar-se com doutrinadores e estudiosos no ramo, para que possam lidar com as diversas situações. O importante é achar uma fórmula que seja produtiva e, sobretudo, evitando-se que determinadas posições adotadas pelos pais sejam causadoras de traumas, que possam, num futuro remoto serem encaradas como uma lesão ao processo educativo.

 

Os mais conservadores procuram se espelhar nos exemplos do passado. Acho que estes, em muitos casos, alcançam resultados mais profícuos na atualidade, já que a tendência moderna revela meios liberais que denigrem a autoridade paterna. Há também aqueles pais que se deixam levar pela vida, conforme apregoa a música de Zeca Padodinho. Essa liberalidade exagerada acaba gessando o processo educativo, por inexistir regras ou princípios que possam cercear os abusos, que são naturais em cada ser humano, especialmente nas crianças.

 

Penso que todas essas formas de conduta por parte dos pais dão resultado, que podem ser eficientes ou desastrosos. Não há dúvida, porém, que os pais que mais se preocupam e procuram a literatura para colher ensinamentos e princípios básicos de educação, acabam conseguindo melhores resultados, tendo em vista que no mundo moderno (diante de uma intensa comunicação entre os povos de diversas raças e credos), as teorias e a prática co-habitam num mesmo eixo de relações, diagnosticando os problemas e operando condutas de forma que haja o equilíbrio entre as ações paternas.

 

Se não se pode dizer muito não, também não se pode dizer muito sim. Assim, os educadores familiares devem tangenciar suas decisões entre a ótica disciplinar e a visão global da evolução dos tempos, de uma forma que o passado não seja regra, mas, meros exemplos que surtiram efeitos. Dizer a um filho que deve agir conforme você agiu no passado, pode ser perigoso, pois quando seu filho souber de alguma traquinagem da sua infância, isso se voltará contra o seu próprio discurso.  Assim, o melhor é abrir o jogo e dizer o que você fez de errado (como exemplo) e também dizer qual foi a conseqüência de seu ato impensado, pois assim quando ele se ver numa mesmo situação não agirá por impulso (como você agiu), por ter conhecimento prévio sobre o resultado danoso.

 

Por outro lado, a pior fase é a adolescência. Creio que nesse momento a primeira função do pai é entender que o filho ou a filha está numa idade crítica sob o ponto de vista educacional, cujos princípios fogem ao alcance mediano do processo educativo, tendo em vista que o adolescente não vê as pessoas que estão ao seu lado como aquelas que podem ser seu apoio.   Os adolescentes entendem que são objetos de subjugação. Por isso reagem porque entendem que precisam contestar os métodos que a subjugaram até então. Daí a razão do jovem adolescente ouvir mais alguém que não seja do seu convívio, do que os próprios pais, porque deseja quebrar a relação de subserviência. Neste caso, os pais devem ter muita cautela, ouvindo mais e aconselhando menos. Aquilo que for possível concordar é até bom, mas nunca olvidando que você não está disponível para aceitar tudo aquilo que foge do aspecto disciplinar. Nessa etapa os pais têm de ser diplomáticos, como se estivessem tratando com estrangeiros, admitindo a autonomia política, mas nunca econômica, pois esta última é a única dose eficiente para frear os abusos.

 

Enfim, educar é uma arte.

 

O resultado de um quadro elaborado pelo bom pintor só será observado e visto como resultado satisfatório, depois de passados alguns anos e sua tela significar para o observador o retrospecto do que existiu no passado. Assim é a educação.  Enquanto você pinta o dia a dia do seu filho, dando-lhe educação, as pinceladas são remarcadas e chamuscadas de tintas com cores variadas, mas o cenário só pode ser construído e observado num futuro remoto.

 



Imagens

Vamos pedir apoio a Ele. Esse é o passo mais importante.

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