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Nem as águas conseguiram segurar a “Bancada”


Publicada em: 01/05/2012 09:22
por: Hélio da Rosa Machado

Depois que São Pedro marcou em sua folinha do tempo as intensas precipitações pluviais que começaram a cair sobre nosso Estado a partir da quinta-feira passada e se estendeu até o sábado passado, a Bancada da Bola também deveria preparar seu calendário com ousadia e com destemor, para poder enfrentar as intempéries.

O aperitivo desse enfrentamento se iniciou no jogo da quinta-feira, visto que enfrentamos o AGUÃO em igualdade de condições. Depois de equilibrar as ações com um adversário aquático, não seria difícil enfrentar as demais condições do tempo.

Foi nesse clima de vamos ver no que dá, que saímos de Campo Grande rumo ao Pequi; uma pousada de pescadores nas cercanias do rio aquidauana.

Com um contingente de 20 pessoas (barco 1: Alcírio, Hélio, Fabrício e Bossay – barco 2: Fabão, Marcos Motta, Fabrinho e Rafael – barco 3: Dorna, Edson, Augusto e Gabriel (filho Flávio) – barco 4: Tucho, Diego, Luiz Carlos e Flávio – barco 5 – Aldo, Luciano e o seresteiro de Três Lagoas) e mais o Alexandre (Cabeça) - que iria ficar no rancho para preparar o menu - desembarcamos na pousada. Todos os componentes dos barcos em questão foram enfrentar as águas revoltas que insistiam em transportar as galhadas que o rio lambeu de suas margens.

Enquanto a chuva não vinha era hora de preparar os barcos com todos os equipamentos que compõe o acessório de um bom pescador. Enquanto aqui, rente ao solo, as equipes se esforçavam para colocar tudo no lugar, lá, no horizonte azul, as cores cinza se estendiam para anunciar que São Pedro ainda não tinha esgotado seu ímpeto pluvial.

A maioria dos presentes estava munida de apetrechos necessários para evitar o pior. Entretanto o anúncio de São Pedro foi maior do que a munição que ele tinha às mãos. A chuva, quando veio, foi lenta e desacompanhada do frio que algumas agências de informações climáticas tinham anunciado.

Para variar, no primeiro dia, quem sustentou a rodada de peixe frito e caldinho de peixe foi o barco 1, capitaneado pelo experiente Alcirio Glagau. Ele conhece as curvas do rio. Levou-nos para a boca dos peixes. Ficou fácil, porque era só molhar a minhoca que o cardume ia sendo fisgado, para a glória da melhor equipe do certame.

Quando todos viram que o páreo era difícil (para os outros barcos); foi que apareceu alguém salvador da pátria, que veio solicitar que não fizéssemos nenhum desafio, já que o mau tempo não estava permitindo uma competição igualitária. Como nosso barco estava ciente do seu alto grau de competitividade aceitamos a proposta de neutralidade na disputa. Entretanto, fomos dormir com a consciência tranqüila (do dever cumprido), já que, naquela noite, foi o barco 1 (confira os componentes acima) que serviu o jantar à base, exclusiva, de peixe.

Na noite de sábado, depois que todos reconheceram a superioridade do barco 1, todos relaxaram ao lado da fogueira acesa por Alexandre (com o fim de evitar o ataque dos mosquitos). Era hora de apreciar e partilhar a boa música patrocinada pelo músico profissional Augusto e pelo talentoso Fabrício (prata da casa). A cantoria se estendeu noite a fora. Lá pelas tantas, alguns pescadores das redondezas, atraídos pela beleza da voz dos nossos artistas se aproximaram para curtir as músicas sertanejas tocadas com violão e viola. Os visitantes diziam-se intrusos, mas, pediram permissão para partilhar da nossa alegria.

Nesse mesmo contexto da muvuca, aproveitamos para abraçar o aniversariante do mês, o prestigioso amigo Alexandre (Cabeça), a quem entregamos uma camiseta de seu time do coração - O SANTOS. Ele ficou muito feliz com a homenagem.

Depois disso, o DORNA (zorba tripolar), insistia em arruaçar o pernoite da moçada. O dito mosquito da noite zunia como pernilongo no ouvido daqueles que queriam descansar para ter energia para o dia seguinte. O mosquitinho de plantão perturbava a todos, inclusive com ameaças veladas à válvula do colchão inflável do Fabinho. Dito pernilongo sem asas aproveitava as serenatas esporádicas dos músicos (bêbados de plantão), para continuar a sua peregrinação pelos ouvidos daqueles que queriam descansar. Durante o dia, nosso amigo em destaque, continuava seus zunidos insetos-picantes, visto que atravessa seu barco sob as linhas dos companheiros pescadores.

No outro dia, depois de voltamos de uma árdua tarefa pesqueira deparei com algo inusitado. Eis que, sobre a mesa, havia uma toalha muito suspeita. Tratava-se de um tecido pouco usual num contingente só de pessoas do sexo masculino. A perplexidade recaia sobre a cor do tecido e pela estampa exibida na peça. Não é normal que alguém do sexo masculino use a cor rosa. Nem usual a estampa em forma de uma flor, desenhada com a sensualidade feminina. Fiquei intrigado com aquilo, mas, esperei que todos voltassem para saber de quem era aquela toalha. Espantei-me, mais ainda, quando soube que a tolha era do Rafael Vieira (filho de Marcos Motta). Sei que o menino é espada. Um garanhão lá pros lado do seu bairro. Daí a maior dose de perplexidade. Sorte que ele se apressou em fazer as explicações que o caso requeria. Sucede que, na pressa e na escuridão da madrugada, acabou confundindo a tolha azul com emblema do São Paulo, com a toalha particular de sua mãe.

Enfim, depois de tanta presepada era hora de retornar. Afinal, o estoque de loiras geladas já havia pedido arrego.

Trouxemos na bagagem alguns exemplares de peixes que deverão servir ao menu da próxima quinta-feira,na Arena do Sindijus.

Mantivemos a tradição de que, mesmo ante as adversidades, nós, da Bancada da Bola saímos vencedores, ou aprendemos algo a mais, para que em outros eventos não sejamos surpreendidos pela qualidade do adversário.



Imagens

O barco 1 estava preparado para enfrentar a chuva

Fabrício erguendo um dos nossos exemplares

Bossay, do barco 1, estreando com sucesso

Alcírio demonstrando sua habilidade

Barco 1 demonstrando sua alta competitividade

Chegando de tardinha com o saco cheio

A toalha da matéria.

Aldo e Flávio cumprimentando o aniversariante Alexandre (Cabeça)

O músico Augusto ao lado do Aldo (informática do TJ).

o amigo Rafael que foi traído pela escuridão e trouxe a toalha errada.

Visitante ilustre que nos deu a sensação de ampla integração com a natureza.

O Fabão também teve a honra de hospedar o nobre convidado

Diego estreando com a "Bancada" numa pescaria.

Comentários (2)

Enviado por: Hélio , em: 01/05/2012 10:03
Em tempo: O maior acervo de registros fotográficos e de vídeos constarão na seção FOTOS e VÍDEOS. Estamos aguardando o material coletado pelo Marcos Motta. Foi ele quem mais registrou os lances...

Enviado por: seresteiro de Três Lagoas, em: 03/05/2012 08:57
Obrigado pessoal pelo tratamento, e por terem aberto um espaço p/ que eu pudesse participar dessa pescaria ao lado de pessoas da melhor qualidade.Um abraço a todos!!!

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