Estava eu esperando umas fotos que me seriam encaminhadas pelo amigo Fabricê, entretanto, como ele estava de férias e curtindo a boa vida, acabou se esquecendo de cumprir o trato.
Com foto ou sem foto a notícia corre.
Sucede que a Bancada da Bola começou este semestre com muito apetite, tanto no sentido literal da palavra, como também no aspecto metafórico. Ou melhor, começou fominha por bola e com fome no sentido de degustar um bom churrasco em nossa sede social, lá naquele histórico quioscão que hoje é frequentado apenas pela ESPROVAL.
Começamos o semestre com boa vitória contra a equipe do Marka Ferramentas, liderada pelo goleirão Paulo Barbosa.
Aliás, quando a Bancada se reúne no quioscão não é só o estômago que vibra, porque a goela ou guéla é que mais se exercita. A ocasião também reúne os artistas da casa. Quando a Bancada desceu para a hora da cornetagem, lá estavam os músicos da ESPROVAL, nas pessoas de Alziro, Alguimar e Correria entoando os acordes musicais, cada um a seu jeito e ao seu modo.
A turma da ESPROVAL, educadamente, para não misturar os estilos, deslocou-se para o salão principal levando o Jaimão Carrin de Suco a tiracolo. Lá ficaram até o Alguimar ter de se retirar em face do estado sonolento do seu sogro que ameaçava dormir na cadeira.
A turma da Bancada da Bola, permanecendo no quioscão pedia mais uma, mais uma e mais uma...Enquanto isso o Fabricê e este articulista se preparavam para oferecer algum som musical. O Fabricê estava afinadíssimo, como sempre e com repertório novo. Acho que ele aproveitou as férias para assumir novas canções no seu já extenso repertório. Enquanto isso, o músico da ESPROVAL, o intrépido Correria deixava seus amigos no salão central para assessorar o amigo Fabricê, a final, era ali que a sertaneja corria solta.
Nesse clima de confraternização e animação, muitos mantinham-se atrelados ao grupo e não arredavam o pé. Só a madrugava se encarregava de lhes alertar para o momento de retorno ao lar. O nosso assador Valdir Casagranda, em férias, nem sequer consultava seu ‘cebolão’, visto que o alvará estava bem espichado.
Foi o galo da madrugada quem alertou para os ponteiros do relógio. Parecia que aquele carijó estava partilhando a festa e queria ingressar no contexto musical, por isso arregaçou-se a cantar nas chácaras da redondeza.
Enfim, um grupinho bem resumido foi parar na janela do Japa Marcello. Nesse instante, até o Jaimão Carrin de Suco e Marcin Caneta já haviam se ausentado. Nessa hora creio que nem o galo da madrugada conseguia acompanhar, já que o Fabricê é quem puxava a fila para pedir a saideira. Acho que o Japa, nessa noite, teve recordar os tempos em que vivia no Japão já que foi obrigado a trocar o dia pela noite.