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Uma história de luta e entrega.


Publicada em: 05/05/2009 18:19
por: Hélio da Rosa Machado

Fui agraciado, recentemente, na festa do nosso amigo Jorge Batista, realizada no último sábado (02.05.09), com um presente que considero uma relíquia e de valor histórico para a nossa luta como pioneiros do futebol aqui no quadro de Servidores do Poder Judiciário.

 

Lembro-me que logo que visitei a primeira vez o imóvel onde mais tarde seria construída a nossa sede social tão sonhada, encontrei um local quase abandonado, com alguns pés de manga e outras árvores nativas. Havia ali dois casebres caindo aos pedaços e um imenso terreno arenoso que já ensaiava algumas erosões na sua parte de baixo. No local mais alto havia um piquete fechado com arames farpados, onde eram presas duas vaquinhas que davam leite para um caseiro muito velhinho que vivia na redondeza.

 

Dirigi-me a um dos meus acompanhantes e disse sem pestanejar: aqui vai ser o nosso campo de futebol. As dimensões anunciam essa obra, pois parece que o atual proprietário sabia exatamente as dimensões de um campo de futebol quando fez o seu lindo piquete para as vaquinhas.

 

Em pouco tempo – antes mesmo de completar os dois anos de nossa gestão - fizemos daquele local um marco de nossas expectativas. Inauguramos a piscina, um gramado que atingia 60% de toda área aberta do imóvel. Um galpão para festas, banheiros e num dos casebres ali existentes instalamos um quiosque que foi utilizado por muito tempo, até ser desmanchado para a construção do quiosque central de hoje. O dia da inauguração foi marcado com uma grande festa, sendo que ao redor do Sindijus (antiga ASPJMS), havia inúmeros ônibus que vieram com os nossos associados do interior.  Dentro da nossa sede social o cenário era dos mais festivos possíveis, com inúmeras barracas que coloriam o ambiente.

 

O campo de futebol demandou um trabalho intenso de um trator que tirava a terra da parte  mais alta (do lado da atual associação médica) e trazia para a parte mais baixa (para o lado da quadra de areia). Depois dop terreno devidamente nivelado foi plantada a grama que até hoje persiste. Entretanto, a parte de cima - por inexperiência do empreiteiro – não foi reforçada com os nutrientes necessários, eis que o terreno arenoso e cavado num desbarrancado acerca de quase dois metros acabou alcançado uma terra pobre em nutrientes que seriam necessários para o desenvolvimento da grama recém plantada. Resultado: por muitos anos tivemos um campo parcialmente desenvolvido no que se refere a seu gramado, pois naquela parte do solo infértil a grama não vingava e ficavam inúmeras falhas.

 

Assim, os apaixonados pela causa de construir uma sede perfeita, não se conformavam com aquele defeito no gramado. Assim, reunimos em algumas oportunidades um grupo afinado com esse princípio e partimos para o trabalho braçal. A primeira vez foi um desastre. Matamos ainda mais a grama. O trabalho mais efetivo e mais consistente foi este que faço questão de registrar aqui em nosso site, onde conseguimos reunir um número expressivo de voluntários, aos quais, só temos a agradecer, porque foram eles que na sua ousadia e vontade de vencer, trouxeram seu suor para as quatro linhas e ali deixaram suas raízes que vingaram e até hoje permanecem firmes e que não se abalam com as intempéries e os tropeços dos atletas durante as partidas.

 

 

Olhem bem para a foto abaixo e tirem suas conclusões.

 

Não é preciso dizer que o conteúdo daqueles copos que todos tem às mãos é a deliciosa “loira gelada” que sempre refrescou nossa labuta.

 

São esses os valorosos companheiros que deram seu suor em nome do sucesso que teríamos mais tarde, com a beleza do nosso gramado relativo ao campo de futebol.

 

Na época contamos ainda com a equipe de apoio que gelava a cerveja; o senhor Otacílio e a senhora Dina (in memoriam) que fazia o almoço – um delicioso bobó de galinha. Dizem alguns que quando o seu Otacílio viu esta foto nos seus lhos verteram lágrimas por lembrar sua saudosa companheira que há algum tempo nos deixou para encontrar com as coisas de Deus. Esse também foi o tempo do saudoso Carlos Gonzáles que também nos deixou muito cedo. Assim vamos construindo a nossa história ao lado de valorosos companheiros que sempre apoiaram este nobre causa.

 



Imagens

Descrevo aqueles a que estou reconhecendo, começando minha descrição da esquerda para a direita: João Arantes Bueno Neto, Paulo Brum, José Berlange Andrade, Artur Maecawa, Maguila, Soró, Marcos, Zé Hamilton, Waldemar Barcellos, Arizê, Jorge Marque Batista, Arnaldo Neves Vaz, Hélio Machado, Zé Ilton, Geraldo Ferreira - Guará, Valdecir M. Machado, Aldo Donizeth, Hamilton Marques Batista (com o caçula do Berla nos braços – O Raulzinho), Roberto Ribeiro, Carlos Gonzales (in memorian) e o caseiro da época.

Comentários (1)

Enviado por: Lindamir Zeglin Fernandes, em: 08/05/2010 18:57
Sou aqui do Paraná e quero agradecer. A internet não deixa de ser maravilhosa Obrigada por postar esta foto, e ainda nomear as pessoas que estão nela. Assim, pude rever um colega de juventude, o Hamilton M. Batista, que fez o Projeto Rondon aqui no Parana. Muito bom revê-lo. Obrigada pela sua expressividade e publicidade

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