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A frustração de uma pescaria.


Publicada em: 16/08/2013 16:52
por: Hélio da Rosa Machado

As noitadas que vão além do futebol nas quintas-feiras foram e continuam sendo reveladoras.

Este site, como é bem informado e possui gente credenciada para acompanhar os lances de perto sempre traz novidades que perambulam pelas noites frias de nossa Capital.

Ontem à noite sai mais cedo e não pude ficar para o desenlace da ‘cornetagem’ após o jogo porque estava muito frio e a idade não permite que o velho corpo fique tão exposto ante às intempéries do tempo. Se vacilar a gripe suína chega.

Entretanto, lá estavam alguns frustrados pescadores que iam se reunir depois do jogo para confabular sobre a sorte e ainda remarcar o encontro de pesca. Em todo caso o clima era tenso e esbravejante já que nenhum deles estava à vontade para aceitar as imposições da natureza.

Assim, até os animais sabiam que aquela conversa ia se prolongar por horas no avançar da noite. Alguns cãezinhos, visualizando a garantia de uma boa cama ficaram por ali espreitando e vendo até aonde o clima poderia lhe beneficiar.

O Fabrício, injuriado e irado com o adiamento da pescaria achou que a ‘marvada cachaça’ não seria suficiente para amenizar a dor. Foi essa a razão que o levou a optar por cantar algumas modas que, afinal, ultimamente estavam meio rareadas. Sacou o instrumento de trabalho da capa e a deixou estendida ao chão.

Ao seu lado outro chorão esboçava gestos de insatisfação com São Pedro por ‘colocar empecilhos’ na sua pescaria trazendo esse frio de arrepiar. Era o Fabão que, também, desatento e mutilado pela dor, deixou a mochila ao “Deus dará” ali no chão. Ele também não percebeu o cão!

Era esse o momento esperado. Os cãezinhos viram que a espera não foi em vão. Agora tinham um leito para deitar e dormir, porque eles (mesmo irracionais) tinham consciência de aqueles cidadãos moribundos jamais iam perceber que seus objetos seriam desfrutados por dois invisíveis cãezinhos. Eles se aproveitaram e de cama fizeram a capa e a mochila dos incautos pescadores.

Ali dormiram até de madrugada.

Dizem os meus informantes que só não lamberam os lábios dos proprietários porque alguém mais sóbrio os expulsou antes que os donos perceberem seu inédito lugar de descanso.

A pergunta que fica é: - Até aonde vão as atitudes de ébrios tomados pela dor do adiamento de uma pescaria?

 



Imagens

Tocando para esquecer...

Dormindo naquilo que esqueceram...

Dormindo na mochila esquecida no chão. Essa era do Fabão...

Comentários (2)

Enviado por: Fofoqueiro, em: 16/08/2013 17:40
Ouví falar que, devido o avançar do ponteiro do relógio e já sabendo que não iriam encontrar a porta de casa aberta, os cães acompanharam os respectivos companheiros para fazer compania nessa noite gelada ....

Enviado por: Ruymar, em: 16/08/2013 18:08
Um vira-lata olhando para outro kkkkkkkk.

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