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Entenda o que está acontecendo na Síria.


Publicada em: 03/09/2013 16:01
por: Hélio da Rosa Machado

Caros amigos deste site.

Sei que o assunto não é agradável, mas se trata de algo que está acontecendo e gerando sofrimento para o povo da Síria. Creio que é de interesse de todos saber as razões para que os Estados Unidos estejam anunciando atacar a Síria.

Segue matéria sobre o tema:

 

 

 

Ataque iminente.

(Por: Hélio da Rosa Machado)

 

Os Estados Unidos vivem num stress total com esse negócio do terrorismo. Sucede que a Nação poderosa (em termos bélicos) tem influído em todos os contextos mundiais quando se trata de conflito interno ou externo. Principalmente os países muçulmanos criaram ojeriza quanto à terra do tio Sam por conta dessas interferências; daí o motivo para que os extremistas enxergarem esse país como inimigo mortal.

O grupo extremista que representa ameaça iminente aos Estados Unidos é o Al-Qaeda, de origem árabe. São terroristas que se preparam desde pequenos para protagonizar vinganças contra os imperialistas ocidentais. Exemplo disso é a queda das Torres Gêmeas cujo ato terrorista foi creditado a Osama Bin Laden (dessa facção) e que já foi morto recentemente numa ofensiva bélica dos Estados Unidos.

A primeira impressão que ficou entre nós quando surgiram as primeiras notícias sobre o conflito na Síria (junto com a manifesta intenção de Obama em atacar aquele país), é de que os americanos são por demais opulentos, por isso ‘plantam’ a sensação de que ‘são os donos do mundo”. Entretanto, não é bem assim que a ‘carruagem’ anda. Existem interesses estratégicos naquela região que chama atenção dos países que usam de sua estratégica bélica para se proteger dos inimigos.

Eu também tive essa primeira ideia e fiquei um pouco decepcionado com o atual Governo americano, afinal, Obama representava, pelo menos pra mim, uma contenção nos ideais bélicos implantados pelos Governos dos Estados Unidos que os antecedeu.

Fui pesquisar para entender o que estava acontecendo por lá e até certo ponto fiquei estarrecido com o temor que o país do Tio San possui com relação aos movimentos radicais que se desenvolvem especialmente no mundo árabe. Já sabia disso, mas não achava quem eram tão intensos e tão organizados no sentido de se armar e se munir de mecanismos econômicos.

Todos nós ficamos com a impressão de que o país do tio Sam deve uma explicação pela invasão do Iraque, porque mais tarde ficou comprovado que a versão para o ataque era falsa. O mesmo ocorre neste momento quando se anuncia que a perspectiva de ataque à Síria é porque o povo está sendo atacado com armas químicas. Essa informação significa meia verdade. Ou melhor, não corresponde ao verdadeiro motivo para esse ataque.

Tudo em gira em torno da Al-Qaeda. Segundo a CIA, através da versão de seu diretor adjunto Michael Morell, quem está financiando, com tropas, ao grupo de combatentes contra o regime de Bashar Al-Assad (Governo da Síria) é a Al-Qaeda. Ou seja, não é o Governo da Síria quem está expondo a população com o gás mortal, mas o próprio grupo rival no sentido de causar revolta nos líderes mundiais contra Bashar Al-Assad. Trata-se de uma versão bem coerente. Assim, com a queda do Governo da Síria as forças do Al-Qaeda (infiltradas no movimento antigoverno) teria acesso ao poderoso arsenal bélico da Síria, composto de armas químicas e outros artefatos modernos que são importados da Rússia. É aí que mora o perigo para os Estados Unidos.

Penso que a questão também deságua na quebra da paz mundial. Especialistas dizem que a Síria é o país mais importante do Oriente Médio, que é aliado ao Irã, arqui-inimigo dos Estados Unidos. A Síria também é aliada a Israel e Arábia Saudita, sendo que uma interferência radical naquele país em conflito poderia desencadear traumas internacionais de grande vulto.

Vamos torcer, entretanto, para que tudo se resolva e os Estados Unidos não consigam aprovação da estratégica militar junto ao seu Parlamento, já que Obama não goza de tanta vocação para convencer os Republicanos. Em contrapartida são os Republicanos que mais gostam da guerra, conforme ficou delineado nos Governos anteriores.

Uma coisa é certa. Se os EUA conseguir a aprovação, penso que não é verídico o argumento usado por Obama no Congresso americano de que não irá acontecer o que foi visto no Iraque e no Afeganistão. O ataque, a meu ver, irá tingir indiscriminadamente o povo da Síria, porque o alvo dos americanos não é apenas o Governo Sírio, mas, especialmente, os locais onde estiverem seus opositores.

Deus proteja aquele povo e todos nós que aspiramos pela manutenção da paz mundial.



Imagens

É essa a imagem que aspiramos de todos os líderes mundiais.

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