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ARENA 'PIADAL'.


Publicada em: 05/11/2013 13:27
por: Hélio da Rosa Machado

  Quando o Estado de Mato Grosso do Sul foi preterido pela FIFA para hospedar uma das sedes da Copa do Mundo, a questão tomou rumos de indignação para uns e alívio para outros. Indignação para aqueles que queriam que a Copa do Mundo viesse para Campo Grande.    Alívio para aqueles que não queriam que o nosso Estado tivesse sua dívida aumentada em face de despesas excepcionais por um retorno pouco recomendável.  Estes últimos  estavam precavidos e pensavam no futuro, visto que já temos um Morenão que está se tornando um museu em face ao desuso, assim, seria idiotice ter outro estádio para ficar ‘jogado às traças’ depois da Copa do Mundo, em face da inexistência de futebol profissional em nossos domínios.

Felizmente, foi o Estado de Mato Grosso quem teve o privilégio, ou teve a ‘carga pesada’ de se preparar para receber estrangeiros em seu território. Digo, felizmente, porque hoje são eles que estão sofrendo com a logística de se preparar para um evento de tamanha grandeza e nós, certamente, seremos os mais prestigiados porque não estamos gostando nenhum tostão e ainda podemos usufruir sobre os dividendos porque o pantanal sul-mato-grossense é o que mais atrai turistas estrangeiros. A pouca distância entre os Estados poderá alavancar nosso turismo durante o período da Copa do Mundo e isso causará sérios transtornos para o Estado nortista.

Entretanto, o que causa rubor para qualquer cuiabano é a questão da construção do estádio Arena Pantanal que tem causado reboliço nos mentores da FIFA que acompanham as obras para a Copa do Mundo. É uma verdadeira piada o que está acontecendo em Cuiabá. Para aqueles que gostam de acompanhar a evolução das obras dos estádios que ainda estão em construção fica visível que a Arena Pantanal é aquela que apresenta o maior atraso. Há, inclusive, briga judicial em torno das empresas que concorreram para instalar as cadeiras.

O Ministério Público constatou que a empresa que ganhou a concorrência apresentou uma proposta superfaturada. A licitação foi anulada depois de a empresa concorrente entrar na Justiça. Sucede que a empresa que recorreu também nada conseguiu em seu favor. Resultado: tenta-se, em face da urgência, que a primeira empresa (que teve o contrato anulado) reduza o seu preço. Já foi apresentada uma redução considerável e parece que nesta semana a Justiça autorizará o retorno das obras, isso faltando menos de dois meses para o Estádio ser entregue. Tudo leva a crer que a Arena Pantanal não será entregue na data FIFA ocasionando sensíveis prejuízos para a própria região, visto que os turistas não irão comprar ingressos antecipados para assistir partidas onde não há Estádio.

A pergunta que fica é: Será que se essa incumbência tivesse ficado com Mato Grosso do Sul, também haveria tanta incompetência? Nosso Estado pode ter um Governador centralizador e até certo ponto egocentrista, mas, acreditamos que ele não seria tão incompetente para protagonizar as mesmas mazelas vivenciadas pelo Estado vizinho.

Assim, é bom que isso aconteça para que o Brasil, como República, fique sabendo que ao colocar os dois Estados em uma balança, a história irá estabelecer certa leveza no pêndulo sul-mato-grossense e um peso imenso do lado nortista. Ou melhor, os cuiabanos terão de colocar muito ouro contra algumas cabeças de gado pantaneiro e mesmo assim a balança acusará o menor peso como elemento básico da decisão, visto que, em se tratando de recursos públicos leva aquele que apresentar o menor gasto.



Imagens

O estádio Arena Pantanal ainda está assim, no dia de hoje.

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