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Os altos e baixos.


Publicada em: 12/11/2013 16:40
por: Hélio da Rosa Machado

O futebol hoje é algo sazonal e envolve muitos interesses que ultrapassam os limites do campo. Exemplo dessa metamorfose vem da fase apoteótica do Corinthians no ano de 2012 e hoje a sua visível crise de elenco. Outro time que teve um envolvimento feliz no enlace recente com estrelato foi o Fluminense que de um campeonato brasileiro indiscutível no ano anterior agora vive uma crise interna e sofrerá para sair da zona de risco. O próprio Santos da era Neymar e que hoje vive um momento de transição e que inspira cuidados também pode ser colocado nesse contexto de exemplos.

Mas, qual a razão principal para essas mudanças oscilarem entre a crise e o estrelato? Penso que essa ascendência e depois a brutal descendência provém de múltiplos fatores. A própria valorização dos jogadores contribui para que o elenco perca as forças depois que vem um título. O jogador quer assinar um melhor contrato seja com o mesmo clube ou com outro que lhe dê maiores vantagens. Assim, acaba inchando a folha salarial do próprio time ou então, sai e deixa uma lacuna que depois fica bem difícil preenchê-la.

Por outro lado, posso colocar mais um ingrediente nesse angu. A acomodação e a falta de motivação também leva o jogador a cair de rendimento. Acho que esse é o caso típico do Corinthians que não se desfez tanto do seu elenco, mas com o passar dos meses o time foi decaindo de produção. O jogador também é um trabalhador. Ele joga futebol como profissão.  Isso o leva, às vezes, a abdicar de outros prazeres da vida pessoal, já que sua função não é apenas entrar em campo, mas participar das atividades físicas e das preparações táticas nos treinamentos. Essa é a parte que mais incomoda o jogador.

Ademais, o jogador é um ser humano. A gente só vê o cara jogando bola. Não sabemos o que acontece com ele quando chega em sua casa. Qualquer problema de ordem familiar vai desembocar no seu rendimento. A gente sabe (com exemplo próprio), que quando temos um problema não conseguimos ser a mesma pessoa caso aquele entrave não existisse.

Não fosse por isso, ainda há a questão dos técnicos. Às vezes observamos que um treinador, mesmo tendo protagonizado grande sucesso em um time, com o tempo ele vai se desgastando. Por que isso ocorre? Por vários fatores. O primeiro deles é a falta de garantia que os reservas possuem com alguém que já escolheu seus titulares. Ora, eu sou jogador do elenco, sempre me dediquei, trabalhei, corri, me esforcei, sei que alguém da torcida gosta de mim, mas, o treinador me vê como mais um apenas. E se entro é para ‘tapar buraco’. Quando o titular volta eu também volto para o banco. O segundo é a distância que existe em termos de salários entre os jogadores considerados ‘estrelas’ e aqueles que estão começando ou ainda não conseguiram despontar. E o pior, são esses que recebem todos os privilégios. Melhor atenção. Melhor lugar no vestiário. Melhor acomodação no CT etc. Assim, quando sai um técnico a tendência é o elenco se motivar. Por que razão? Ora, porque já não existe mais a ideia da escolha e da preferência. Todos podem mostrar trabalho para o novo técnico.

Aliás, o futebol é como na vida de qualquer pessoa. Os altos e baixos teimam em nos açoitar. É como se fossem ondas do mar que com o refluxo vem contra nós como se dissessem para a gente não entrar que as águas vão nos devolver para a margem. Mas, nós nadamos, ultrapassamos os refluxos e vamos entrando até onde queremos. Assim é a vida. Temos de nadar constantemente para vencer os obstáculos. Tem hora que as coisas andam mal. Nossos braços estão cansados e não ajudam. Mas, de repente o próprio refluxo das águas tende a se apaziguar com nosso o esforço e vamos vencendo as dificuldades para alcançar nosso objetivo.



Imagens

Um pensamento que ilustra o tema.

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