Onde todos sentem a glória.
Em face de seus gols.
De suas gingas.
E de suas vitórias.
As vozes se extravasam.
Num grito incontido.
Imitando seus ídolos.
Que às vezes batem na canela.
Mas não deixam de ser suas feras.
Que protagonizam o espetáculo.
Nesse mundo amador.
Que segue sem susto e sem dor.
Somos nós.
São os filhos.
São os amigos.
Que curtem nossa arena.
Onde não há feras.
Mas gente da própria galera.
Que correm com a bola.
Num belo gramado.
Sem tela e sem alambrado.
Essa é a família do Judiciário.
Que vem para esquecer seu calvário.
Que se encontra com o futebol.
Em onda de emoções constantes.
E que talvez não seja como antes.
Mas é tão bom pela boa nova.
Pelos pés que se renovam.