O ano está
acabando e mais uma vez nós do site Mão na Taça estamos gratos pela
participação de nossas internautas.
Estamos bem
perto de atingir a marca de 800.000 acessos. Isso premia a quem fica atento a
tudo para poder trazer aos nossos internautas as notícias bem quentes sobre
tudo aquilo que envolve nosso futebol e nossa entidade de classe.
Não foi um
ano bom para o futebol. O campeonato de veteranos não teve aquela vibração de
anos anteriores. Foi reduzido o número de participantes. Muita gente ficou fora
por uma razão ou outra. Já o aberto foi pior ainda. A lista de inscrição ficou
praticamente estagnada por quase quatro semanas. Só depois, quando muitos
achavam que não ia ter a competição e com a necessidade de inscrição meio compulsória
é que foi possível a montagem de 6 times. Ainda assim, houve muitos problemas
durante a competição no sentido de reposição das equipes em face das vagas que
surgiram. Não havia atleta disponível para o preenchimento dessas vagas.
Talvez seja
hora de uma reflexão profunda!
Não vamos
aqui colocar culpa em ninguém! Nosso sindicato é genuinamente democrático e
temos de valorizar quem está na direção porque se trata de uma entidade
classista cujos cargos não envolvem remuneração. Logo, se a administração está sendo
feita com transparência e com lisura no que concerne ao uso de seu patrimônio e
de sua receita, não há motivo para críticas incisivas.
Entretanto,
isso não quer dizer que a Diretoria não mereça alguma crítica construtiva,
especialmente por quem está atento ao futebol e a ele se filia como ingrediente
de lazer e bem-estar.
Estamos no
final do ano e o momento é de reflexão, por isso é hora de fazer um balanço no
sentido de que as coisas que porventura não andaram bem neste ano, possam ser
consertadas para o ano que vem.
Tenho
conversado com muitos colegas que, como eu, gostam de freqüentar o nosso clube
social para desfrutar do futebol. Aliás, isso não é novidade para ninguém.
Exemplo dessa união se faz pela integração do grupo chamado ‘Bancada da Bola’.
Pois bem.
Temos conversado muito sobre o uso de nosso campo por terceiros. Não têm nenhum
de nossos colegas que apóia essa iniciativa da Diretoria de alugar o campo para
Escolinhas de futebol. O sindicato é nosso e não da diretoria. Ela está lá para
administrar nosso patrimônio, mas de uma maneira que não ofenda aquilo que é
direito do filiado. A única justificativa válida para tal seria no sentido de
que a verba arrecadada fosse investida no próprio campo. Não temos informação
alguma sobre essa alocação de verba em favor da recuperação de nossa Arena
Sindijus. Ao contrário, com a participação dessa escolinha podemos é perder
ainda mais a capacidade de recuperação do campo nos momentos críticos. Este ano
as chuvas foram abundantes e não causaram nenhum transtorno. Mas, quem garante
que no que vem vamos ter essa graça novamente?
Sucede que
nosso campo precisa de reformas urgentes. Aliás, essa reforma já foi feita no
campinho society. A iniciativa mereceu nossos aplausos. Agora é hora de
reformas no campo principal, que é, sem dúvida, a maior vitrine de nosso clube.
A iluminação é precária. Com o tempo foram sendo colocadas luminárias
inferiores à capacidade daquelas que foram inseridas originalmente. O resultado
disso é a desproporcionalidade nos focos de iluminação. Além disso, o gramado
precisa de uma maior atenção. É necessário que seja reposta camada de arenito
superior que dê sustentação à raiz. Junto com essa providência deve ser
colocada uma camada de adubo.
Outra coisa
importante. Há que se fazer uma programação anual de tal monta que o calendário
esportivo não seja atropelado pelo social. Esse respeito às pastas da Diretoria
é que vai causar boa impressão no sindicalizado. Senão fica parecendo que uma
delas é mais importante que a outra.
Há também
necessidade de reestudo dos campeonatos. Há que buscar nas lideranças que ali freqüentam
o que elas acham que está motivando o afastamento dos antigos filiados que não
tem participado mais? Penso que eles devem ser mantidos com novas ‘roupagens’.
Qual o porquê de termos que achar Representantes de uma forma tão forçada como
foi esta última competição? Digo isso, porque no passado tinha mais candidatos
do que vaga. Agora termos mais vagas do que candidatos!
Enfim, o ano
está acabando e com ele devemos esquecer o que passou, mas ficar atentos no que
virá.
Nós, os
apaixonados pelas ‘peladinhas’ lá na Chácara nos manteremos na expectativa de continuarmos
por lá, ás vezes acertando, às vezes errando, mas, sempre participativos, para
que o futebol, que tem sido a maior paixão do filiado continue a ser tratado
com respeito e com atenção por parte da Diretoria.