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POESIA: Velhos Boleiros!


Publicada em: 23/09/2016 21:36
por: Hélio da Rosa Machado

A bola é a ordem.
Nós somos a desordem. 
Continuamos achando que ela obedece.
Ela sabe que o corpo padece. 
Que o céu estremece.
Cansado de nossa ousadia. 
Jogando à noite ou de dia. 
Vamos superando nossa teimosia.

E assim vamos posando.
Com a bola se achando.
Com o corpo superando. 
Com o físico se desesperando.
Afinal, a bola anda.
Às vezes ela até desanda.
Bate-se pelas ancas.
Serpenteia-se pelas gramas.
E nós é que a perseguimos.
Como gente feliz.
Quem sempre fez tudo o que quis.

Mas, agora o tempo tem hora.
Os minutos pesam com o corpo.
As gorduras que se mexem. 
E se mostram resultante. 
Em nada daquilo que fomos antes.
Porque a idade chegou.
O corpo cansou. 
Mas, aqui permanecem os boleiros.

Eles são frutos de seus próprios temperos. 
As coisas são o que eles respiram.
Longe dos cigarros. 
Das comidas trans.
Dos pensamentos vãs. 
Das coisas fúteis do corpo.
Eis que renascem vivos.
Com poucos ares é certo.
Mas, com gás de meninos.
Afinal, a vida agradece. 
Seus encantos pelejantes.
Que os fizeram vidas relutantes.

 



Imagens

Foto extraída no jogo de quinta-feira (passada) à noite

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