Foi uma tarde cheia de emoção!
Em
campo as coisas não aconteceram conforme a lógica! A Itália foi pra campo em
igualdade de condições e sem o status de favorita em face a sua decaída de produção.
Sucede
que a Itália se desenhou durante a fase classificatória como uma equipe mais
credenciada ao título em face de sua regularidade na fase classificatória.
Entretanto, enquanto a França crescia em performance (no final da competição) a
Itália sofria baques na sua estrutura competitiva, visto que perdeu na última
rodada e ganhou apertado na semifinal. Já a França se classificou com certa
facilidade na última rodada, ganhou bem a semifinal e veio forte para a última
partida da competição.
As
equipes que disputaram o 3º. lugar (como não é costumeiro acontecer) valorizaram
essa disputa. Lá estavam no horário e com os planteis completos. Foi um jogo
bem disputado, mas com prevalência da equipe da Bélgica porque o adversário (País de Gales) não se acertou em campo, com muitos passes errados e conclusões equivocadas
para gol, inclusive perdendo boas chances de virar o placar. Final 3 x 2 para a
Bélgica.
No jogo
derradeiro, só elogios às equipes e à organização. Destaque para a volta do momento cívico,
com as equipes curtindo esse momento de tradição da nossa praça esportiva.
O jogo
começou acelerado e com pequena evolução tática da equipe francesa que não
deixava os principais atacantes do adversário evoluir em suas jogadas. Isso
desencadeou certa impotência ofensiva, visto que a azurra não conseguia
concluir para o gol. Isso fez com que a França começasse a evoluir no seu
aspecto ofensivo, tanto que ainda no primeiro tempo em uma jogada rápida no
meio de campo, um de seus meias serviu o centroavante Marcelo Teixeira que
dominou em virou para o gol abrindo o placar em favor da França.
A
França, no segundo tempo chegou a abrir um placar elástico de 3 a 0. Só que a Itália começou certa reação que movimentou ofensivamente o jogo. A azurra
chegou a ficar perto de empatar encostando no placar pelo escore de 3 a 2. Mas,
já era tarde e não dava mais tempo para uma reação mais efetiva. O árbitro apitou
no último giro do ponteiro e mais uma vez deu azo ao nascimento dessa histórica disputa em nossa praça
esportiva, já que é a primeira vez que nossa campo foi reduzido para a competição.
FRANÇA É QUEM DEIXOU A SUA MARCA!.
Curiosidade
à parte. Os representantes novatos é que mandaram no certame. Suas equipes
tiveram mais sucesso do que aquelas dirigidas pelos veteranos. Isso pode ser explicado pela necessidade (no futuro) de se equilibrar as ações daqueles representantes que
também são atletas, visto que não há certo desiquilíbrio entre veteranos e atletas mais
novos (no caso de representantes como Piron, Tulinha, Bossay – que além da função de comando jogam como
titulares - com enfrentamentos a outros representantes sem a mesma vitalidade como é o caso deste articulista, Pastor e Valdir – que são
reservas em seus times).
Enfim,
parabéns aos organizadores. Edson, Flávio e Fabiano que mesmo perante todas as
dificuldades da atual gestão da Delegacia encamparam a responsabilidade por
esse trabalho e levaram avante uma competição impecável e sem acontecimentos
constrangedores.
O clube
está bonito e bom de se frequentar. Esperamos que as dificuldades de percursos
sejam equacionadas, para que nossa Arena Esportiva retorne a ser o que ela era
antes – o coração da chácara, tendo em vista que a única baixa este ano foi a
presença de público em nossas arquibancadas.