Não foi
um ano daqueles! Mas, como diz em minha terra: deu pro gasto! O que quer dizer
isso? Significa que deu para matarmos a fome da bola. Ou melhor, diante de
todos os ‘perigos’ que corremos com relação ao nosso futebol conseguimos, ao
menos no segundo semestre fazermos algo tradicional, mas, à toda evidência com
baixas consideráveis, em face aos percalços que todos vivenciaram neste ano de
2016.
O
importante é que o nosso futebol resistiu. Isso graças às pessoas que estão
vigilantes e gostam de estar em nossa ARENA
para curtir uma peladinha ao mesmo tempo jogar conversa fora depois dos jogos.
Mas, não foram apenas as pessoas da Bancada e os demais participantes que resistiram.
Houve pessoas que foram mais longe. Assumiram as chamadas ‘buchas’ que muitos
não têm a coragem de assumir.
O Edson
segurou a parte mais difícil. Comandou com peculiar diplomacia toda a
organização e fez aquilo que só é reservado a quem tem o talento. Administrar
vaidades não é coisa fácil. Entretanto, tudo foi ultrapassado e o futebol
continuou vivo.
Mas,
não foi só o Edson! Teve aqueles que assumiram pela primeira vez a representatividade
das equipes. Não é coisa fácil como muitos pensam. Nos entraves da
representação sempre há discussões alongadas que por vezes atingem o aspecto
pessoal dos representantes. Nesse percurso houve atritos, debates, e em
determinado momento alguns saíram injuriados. Normal no espírito democrático
atribuído a esse grupo. O campeonato sobreviveu porque houve aqueles que
entenderam a necessidade e a importância de sua representatividade perante o
todo. O todo prevaleceu intacto. O campeonato sobreviveu!
De outro
norte, destaque-se a evolução estrutural do clube em que peses todos os
percalços de suspensão de diretoria etc. Evidente que esta questão é muito
complexa e neste momento não é conveniente entrar no mérito. Há que se colher
nesse aspecto apenas o lado positivo. Tivemos lucro no embate porque o foi o
clube que ganhou. Está com outro aspecto, renovado, remodelado, digno da
presença daqueles que curtem os finais de semana ali no Jardim Veraneio. Nesse
quesito os louros ficam por conta da Diretoria Geral que assumiu a parte
logística. Não foi perfeita, é claro, porque não teve gente para assumir o dia
a dia da sede social. Quanto a isso ficou um vácuo! Mas, a Direção Geral
através de seu Presidente Fabiano Reis não abandonou as lideranças e nem desfez
a continuidade das atividades esportivas, usando de delegação para atingir esse
fim. Por essa decisão positiva da Presidência pudemos manter a nossa ‘chácara’
com atividade esportiva, especialmente o futebol.
Agora
estamos em Dezembro, em vésperas de encerramos o ano. O nosso sindicato (em
sintonia com tônica negativa nacional) não teve um ano fácil. Muitas revezes e
dificuldades se apresentaram como ‘pedra no caminho’. O ano que vai chegar não
se apresenta com mais alento. Haverá novas etapas de mobilidade sindical que se
desenham sombrias.
Entretanto,
se essas mesmas pessoas que ‘arregaçaram as mangas’ continuarem a empreender
energias na evolução desse processo, certamente que construiremos um ano mais
completo em termos de soluções.
Rogamos
que os bons exemplos de 2016 seja apenas um trampolim, para que mais pessoas se
agreguem nesse desafio. Só o coletivo e as idéias positivistas são capazes de
remover obstáculos. 2017 só será melhor se o grupo de colaboradores aumentar e
aqueles que ainda vivem de teoria passem a exercitar suas aspirações. Sem trabalho
não há construção!