Pela
primeira vez em muitos anos de história dos certames dos campeonatos do
Sindijus, esta é uma final inédita pra mim; não vou poder assisti-la. Mas,
graças a Deus é por um bom motivo. Não posso reclamar, pois outros fatores
desagradáveis poderiam ser o óbice para eu estar ausente. Só compromisso com
meu velho pai lá no seu rancho à beira do rio aquidauana.
Entretanto,
nesta semana, o brilho e a preparação da grande final já começava a causar
frisson em todos os participantes e até na galera que estará presente na
ocasião.
Esta
semana tive a honra de testemunhar in
locu, os preparativos e logísticas relacionados ao grande dia da final.
Fábrício e Piron, velhos companheiros da Bancada da Bola, estarão medindo
forças dentro de campo. Futebol ambos têm pra bilhar nesse dia. Faltava-lhes
apenas a preparação para, em um futuro, serem os grandes líderes a dar suporte
a esse esporte que nunca pára em nossa terra Tupiniquins.
Amanhã,
tanto a equipe corintiana como a equipe gremista estarão completas em seus
elencos. Os jogadores que já conhecemos de sete longas rodadas são guerreiros
na sua essência. Conquistaram o direito de disputar essa final dentro de campo
e sem melindres. Demonstraram grande espírito de luta. Foram equipes que não se
desequilibraram. Quase ninguém se machucou seriamente. Uma contusão ou outras quase
insignificantes, tanto que seus representantes não precisaram ‘quebrar pestana’
para repor vaga de atleta contundido. Tudo como o projeto inicial. Atuar sem
entraves, sem dificuldades de percursos. Só em uma rodada ou outra que alguns
atletas não compareceram, mas os elencos eram tão completos na sua constituição
que as ausências de um ou outro não diminuiu o empenho daqueles que estiveram
presentes substituindo os parceiros de equipe.
Esses
foram os ingredientes que deram força e fizeram dessas duas equipes as
merecedoras dessa disputa final. Depois da rodada deste sábado não haverá mais
amanhã. Não haverá chance para recuperação. É ganhar, ou ganhar...
Espero
que nossa arquibancada, na tarde de amanhã, mais uma vez, corresponda ao brilho
do espetáculo. Que esteja cheia. Repleta de emoções. Com torcedores se
dividindo na escolha das equipes. E que a tarde seja tão memorável como outras
já vividas e vivenciadas em nossa gloriosa arena esportiva.
O
regulamento é bem conhecido por todos; as equipes jogam sem qualquer tipo de
vantagem. Acabando o tempo normal com um empate, haverá prorrogação, ao que me
parece de 10 x 10 ou de 15 x 15. Isso carece de uma prévia consulta no
regulamento. Prevalecendo o empate a partida vai para os pênaltis em cobranças
de 5 jogadores de cada equipe. Daí em diante alterna-se os cobradores sem
possibilidade de repetição, desde que ainda haja atleta que não tenha cobrado.
Se ainda assim houver empate, retorna-se ao giro inicial.
Boa
final a todos!