Das
quatro equipes credenciadas para figurar e disputar esta fase derradeira do
Vetera/2018, somente a seleção Alemã ganhou com folga e, de quebra, deixou boa impressão
nas arquibancadas. Apesar de todo o equilíbrio da competição deste ano, apenas
ela (Alemanha) aparece como destaque nesta penúltima etapa do certame.
Na
primeira partida da semifinal do Vetera/2018 só a Alemanha demonstrou um futebol
altamente ofensivo para sair de nossa Arena Sindijus com boa impressão (de
favoritismo) na disputa do título deste ano. Em ambos os tempos da partida só
se via a Alemanha trabalhar a bola no seu meio de campo e de forma organizada
se ‘atirava’ ao ataque. A evolução tática desenvolvida pela equipe inglesa não
chegava a causar impacto no sistema defensivo da equipe verde oliva. Seu
representante ‘Tulinha’ acreditava que seu reforço ‘leguminoso’ vindo dos pés
de um ‘Batata’ iria render dividendos. Ledo engano! Aliás, a história recente
da Arena Sindijus tem mostrado que os ‘Batatas’ ou ‘Batatinhas’ não causam
frisson, mas, talvez certa decepção. A Alemanha não queria nem saber desses ensaios
de reforço auferido pela equipe Adversária. Seus atacantes estavam ‘possuídos’
por entidade munida de sede de gols. Dessa feita, Jairo (artilheiro da
competição) dividiu os prazeres da comemoração com seu parceiro de ataque Mário
Márcio. Ambos assinalaram dois gols para a equipe Alemã. Aliás, o esquema
defensivo da Inglaterra demonstrou certo nervosismo nas investidas do ataque
Alemão. Sua defesa atabalhoada rebatia com imprecisão as bolas alçadas ou que
se entranhavam em sua pequena área e a bola sempre sobrava como um brinde nos
pés de Mário Márcio que só teve o trabalho de rolar a ‘gorduchinha’ pro fundo
das redes. Já o artilheiro Jairo teve um pouco mais de trabalho para executar
sua tarefa. Mas, como sempre, foi preciso nos arremates e selou a goleada em
favor de seu time, por 4 x 1.
Na
segunda partida da semifinal do Vetera/2018 nossas arquibancadas viram um jogo
bem mais disputado e cheio de alternativas, visto que o placar ia se
modificando com igualdade de condições entre os selecionados em disputa. Em
certo momento da partida os expectadores viam uma Argentina aguerrida e cheia
de motivação para alcançar a vitória visto que esse era o único resultado que
lhe interessava, já que a equipe da França jogava pelo empate. Aliás, foi a
Argentina quem esteve sempre na frente do placar. Seu primeiro gol foi
assinalado por Izais, jogador de boa qualidade técnica e que tem boa potência
no chute. Foi num chute forte que esse meia-armador inaugurou o placar.
Entretanto, do outro lado estava outro atacante com ‘cheiro de gol’ e que este
ano tem sido um dos goleadores a desenhar quadro propício para alcançar a
artilharia, que é o genuíno centroavante Marcelo Teixeira. Numa jogada de
oportunismo vencendo o defensor Gersão, Marcelo
desferiu ‘tiro certeiro’ contra a meta do goleiro Giuliano. A partida
transcorreu com esse placar até que o atleta Átila utilizando da sua boa
estatura acertou bom cabeceio na meta do goleiro Jô. A partida ficou assim até
todos arriscarem aposta de que a Argentina iria vencer o jogo e se credenciar para
a disputa do título. Só que ninguém contava com certa ‘trapalhada’ do setor
defensivo argentino no ‘apagar das luzes’ desse jogo. Giuliano se viu apressado
com uma bola que sobrou para sua intervenção Giuliano se viu pressionado pela
evolução ofensiva da França nos últimos minutos da partida e bobeou na decisão
de reter a bola ou dar-lhe um chute sem rumo, quando um dos atacantes francês
tentou um drible e foi atingido de pronto pelo goleiro da França. Era o gol que
faltava para que a França selasse a sua passagem para a final. Dito e feito, Marcelo
Teixeira foi convidado para bater o pênalti e não deu outra: converteu dando o
passaporte e o direito ao seu selecionado de estar na grande final de sábado
que vem.
Bem.
Foram essas as nuances que tive o prazer de presenciar ontem lá na Arena
Sindijus. Duas partidas bem diferentes, mas ambas cheias de emoção, afinal,
dignas da competição deste ano tão envolvente e cheia de alternativas nas
disputas.
Creio
que a Alemanha, na sua crescente evolução pode ser considerada com pequeno
favoritismo para a final. Entretanto, não é bom arriscar nesta ou naquela
equipe, tendo em vista que a competição tem surpreendido todos aqueles que
expõem algum palpite, em face de seu equilíbrio e da dinâmica que tem sido
apresentada dentro de campo.
Boa
sorte às equipes que estarão ‘brigando’ sábado que vem pelas vitórias,
especialmente para aquela que irá figurar mais um ano como a estrela máxima da
constelação da Arena Sindijus.
Oxalá,
não se repita nas Arenas da Rússia essa mesma natureza de selecionados na final
da competição, ou seja, dois selecionados europeus porque aí estaremos mais uma
vez dando ‘adeus’ ao HEXA.