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BOLÍVIA É A GRANDE CAMPEÃ DO VETERA/2021


Publicada em: 11/12/2021 19:35
por: Hélio da Rosa Machado


Esse campeonato realmente foi uma grata surpresa. No geral as equipes ficaram bem equilibradas e os Representantes (técnicos) tiveram que trabalhar para poder chegar com um elenco inteiro no final da competição.  Sucede que a pandemia fez estragos também em nosso meio esportivo. Atletas que com a paralisação de quase dois anos voltaram muito abaixo de suas reais condições físicas apresentadas antes de o convid-19 estar entre nós. Contusões sérias durante a competição e a necessidade de substituições dos atletas movimentaram o poder de decisão dos Representantes. O Regulamento foi mais consultado do que nunca. Jamais teve uma competição onde se invocou tanto a regra do jogo.

Diante de tantas oscilações que moveram a logística do certame veio a Bolívia. Um time sem elenco no começo da competição. Muitos reclamavam que era o time de maior média idade. De fato, era, mas, hoje depois de a Bolívia ser campeã temos a certeza de que prevaleceu a experiência de seus jogadores. A bola circulou pelo gramado com maior eficiência.  Seus atletas utilizaram o chamado ‘atalho’ para se chegar ao gol. Aos pouco o time da Bolívia foi se encorpando e tomando espaço para criar boas condições de chegar à final com um time experimentado e com gabarito para ser campeão.

A Bolívia veio de mansinho. Quando menos se esperava lá estava ela classificada para a semifinal na última classificação só com 9 pontos enquanto outras somaram 12 pontos. A Bolívia foi se reinventando tanto dentro de campo como fora dele. Seu Representante Aurivaldo foi o mais cri-cri lá no Conselho. De um dia para o outro lá vinha ele querendo substituir jogado. Assim, foi, até que conseguiu inverter a tradição de não se substituir jogador na semifinal. Muito natural que houvesse esse ensejo de se fazer mudanças no elenco em face do momento que atravessamos e que afetou na vida de todo mundo.

Enfim, hoje, dia 11.12.2021 a Bolívia foi para campo para enfrentar uma equipe que foi muito melhor na fase classificatória. A equipe paraguaia durante a competição teve seus altos e baixos. Oscilou em algum momento, mas se reergueu para vencer partidas e chegar à final com méritos. Só que final é final. Não tem sopa para ninguém. Os atletas entraram em campo para dar tudo o que tem de esforço físico. Só que hoje a equipe paraguaia não foi a mesma.
A Bolívia soube conduzir o jogo. Seus jogadores tinham consciência de que iam superar o adversário (mais intenso fisicamente) na evolução de seu esquema tático que foi consubstanciado na posse da bola e na eficiência dos passes. Nesse quesito a Bolívia envolveu a equipe Paraguaia que não achava a bola. A equipe Paraguai visivelmente nervosa por estar sem a bola, tentava sobrecarregar a meia cancha, mas, encontrou marcadores fiéis. Não conseguiam chegar ao ataque. Já a Bolívia a todo momento causava perigo para o adversário. O goleio Amarildo do Paraguai não conseguiu bloquear uma cabeçada do Atila que foi de encontro à trave. A bola voltou aos pés do centroavante Ezequias que só concluiu de frente para o gol. Daí para frente só deu Bolívia. Aos poucos foi abrindo o placar e chegou ao seu terceiro gol sem sofrer qualquer perigo por parte do ataque adversário. Final: 3 x 0 Bolívia.

 

Parabéns à grande Campeã. O ano foi atípico. O resultado do campeonato não tão atípico porque nesse aspecto só os prognósticos de arquibancada falharam. Dentro de campo a Bolívia mostrou-se vencedora e reforçou a ideia de que a nossa competição tem o seu charme justamente nisso, ou seja, a capacidade de as equipes se superarem e evoluírem dentro da competição para chegar forte nas partidas finais. Essa foi a equipe da Bolívia, um time que ninguém acreditava, mas que merece o nosso aplauso porque ela (Bolivia e seus atletas) acreditaram que eram capazes de chegar a essa proeza de ser a primeira campeã depois desse flagelo da pandemia.

Como cronista só registro o desastre da disputa do terceiro lugar. A falta de compromisso e de responsabilidade de alguns atletas deixam uma pergunta no ar: O nosso campeonato é só para ter um campeão? Sim, porque nos parece que a palavra integração, respeito, gratidão por quem trabalha no evento é algo a ser descartável e até bom para ‘jogar fora’. Temos que parar com essa cultura a meu ver errônea de ‘abandonar o barco’ quando começa a afundar deixando poucos remadores para, talvez, chegarem vivos em lugar seguro. Para mim é vexatório observar as equipes incompletas nessa disputa. Acabar com ela? Não. É só rever o critério de punição. Quem faz uma vez, vai fazer outras vezes. Logo, acho que a competição não precisa desses atletas.

Enfim, chegamos ao fim de mais essa etapa. O ano também se encerra com uma assertiva alvissareira pois estamos vivos, graças a Deus! Além de estarmos vivos ainda podemos correr e participar desta competição tão tradicional e que faz tão bem a todos nós. Agora é esperar que o ano de 2022 se inicie e nos traga, entre os acertos e os erros, mais uma competição tão emocionante como foi esta de 2021.



Imagens

Esse foi o clima da final

Equipes em momento cívico

Vice Presidente veio substituir o Presidente Edson que não pode comparecer

A Bolívia grande campeã

Empresas que ofereceram patrocínio

Os atletas premiados

O Representante Aurivaldo recebendo o troféu de campeão

Atletas da Bolívia posando com seu merecido troféu

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