Quem diria que a final do Vetera de 2024 estaria sendo protagonizada
pelo símbolo de um Pastor em contraste com representantes de um destilado?
A ficção imita a realidade e faz dela um ângulo oposto de disputa,
já que se de um lado o Pastor proibi a bebida do outro lado ela é livre pra ser
degustada.
Fato é que a tarde de ontem (dia 20/07/2024) reservou para as
4 equipes que disputaram as 2 vagas para a final muita estratégia e muita luta dentro
de campo.
Vislumbrou-se uma mistura de raça com ingredientes de qualidade
de seus atletas. Aí, nas duas partidas, o coração bateu mais forte e cada treinador
adotou uma forma de romper o sistema defensivo do adversário.
Aí é que se vislumbrou o maior ingrediente para se carimbar
a passagem para a final, na equipe Bom Pastor o protagonista foi seu centroavante
Trelha. Na equipe Cangibrina prevaleceu o seu espírito de equipe e venceu a estratégia
de eliminar a ofensividade da equipe Mão na Taça e aproveitar desses avanços para
contra atacar para pegar desprevenido o setor defensivo do adversário.
Em análise panorâmica foi isso que este cronista viu ontem. Claro,
sofri bastante com o meu time porque criava jogadas de gol e não convertia. Contei
no mínimo 3 bolas na trave. Mas não era o nosso dia.
Bom, no primeiro jogo via-se, claramente, que a equipe Eterno Rei se ressentia da suspensão
de jogadores importantes. Mas nem por isso
foi uma equipe de ‘cabeça baixa ‘. Seu centroavante PITU se movimentava e a tudo
custo levava perigo para o adversário. Nesse contexto vimos uma cena amplamente
desaprovada pela organização e por todos os presentes na Arena Sindijus. Uma agressão covarde de um atleta da equipe Bom
Pastor ao habilidoso jogador PITU. Nem vou citar o nome desse atleta que, com certeza,
será vetado de participar de futebol na arena Sindijus. Trata-se de alguém que entrou
em substituição a atleta machucado. Não era conhecido dos membros do Conselho de
Representantes. Com essa atitude mostrou dentro de campo que não é digno de estar
entre nós.
Enfim, apesar dessa atitude grotesca vimos um futebol aguerrido. A equipe Bom Pastor abriu o placar. Só que a euipe Eterno Rei chegou
a virar o jogo. Mas, no apagar das luzes veio a inspiração do centroavante TRELHA
que de fora da grande área desferiu um petardo que foi para nas redes do
adversário e selou a classificação em face da melhor campanha na fase classificatória.
No segundo jogo, a equipe Mão na Taça que já tinha provada ser
o melhor ataque na fase classificatória criava jogadas de gol, mas a defesa da equipe
Cangibrina estava perfeita e freava o ímpeto ofensivo da equipe Mão na Taça.
Sucede que em um contra ataque um jogador da equipe Cangibrina
foi derrubado dentro da área. Juiz não teve
dúvidas e marcou o pênalti. Anderson Ferramenta
bateu e abriu o placar.
Daí em diante até o momento em que faltava cerca de 1/3 do horário
para o término da partida o meia Marcinho empatou a partida.
Daí em diante a equipe Mão na Taça demonstrou que não têm características
defensivas que é fundamental para se chegar a um título. A equipe Cangibrina sabia que pelo regulamento
era o adversário que ia ora final.
Ai veio a decepção pra equipe Mão na Taça. Ao invés de jogar a bola para o Mato que o jogo
é de campeonato quis continuar tocando bola
e esperando o tempo passar. Deu-se mal. O adversário tem características de se organizar
na defesa e sair rápido para o contra ataque porque tem jogadores habilidosos para
isso. Nisso o meia Flávio Luiz que havia casado de entrar em bala despretensiosa
mas eficiente acabou dando um toquinho de bica e a bola passou por baixo do bom
goleiro Clodoaldo.
Daí pra frente Mão na Taça até que tentou nova reação mas se
abriu e levou o terceiro gol do habilidoso Rafael. Aí não dava maus tempo pra nada. Final 3 X 1 pra
Cangibrina.
Parabéns para os finalistas.
Que façam sábado que vem um jogo digno do equilíbrio que foi este campeonato!