Passou o ano e nós fizemos tudo aquilo que nos deu prazer, principalmente, jogando futebol e utilizando desses encontros para sedimentar nossas amizades, já que o esporte, além de nos fazer bem ao corpo, também ajuda na estabilidade do nosso espírito. Entretanto, agora é hora de falar em coisas sérias, pois no final de ano a reflexão e a vontade de se aproximar ainda mais da coisas Divinas, leva-nos a pensar no mais eterno aniversariante, que comemora seu nascimento no dia 25 de dezembro de 2010.
ENTÃO, VAI AQUI UMA REFLEXÃO PARA TODOS OS AMIGOS QUE GOSTAM DESTE CANTINHO DE INFORMAÇÃO E DE INTERAÇÃO EM TORNO DAQUILO QUE MAIS GOSTAMOS. SEGUE UM TEXTO DESTE AMIGO DA EQUIPE MÃO NA TAÇA...
Por: Hélio da Rosa Machado...
Quando ouvimos falar de
uma grande árvore, não imaginamos o quanto pode ser importante o seu
significado. Aliás, parece que a sabedoria popular recebeu uma voz de Deus para
que escolhesse a árvore para dar um significado colorido ao Natal, tanto que o
símbolo desse dia de festa se reflete em luzes coloridas que enfeitam nossas
árvores pelo mundo afora.
Se pararmos um pouco
para refletir e repuxarmos pela nossa mente e pelo nosso coração iremos
reavivar momentos simples vividos até aqui; relembrando inesquecíveis reuniões
de família e veremos que cada um de nós - sem dificuldade - fará ressurgir em nosso
pensamento uma majestosa árvore, pois ela está impregnada em nossa lembrança
como uma pomposa figura da natureza, com seu imenso tronco, que se subdivide em
galhos, dando sustentação para suas imensas folhas, depois produzindo flores e
finalmente seus frutos, além daquela inesquecível sombra que nos oferece
proteção nos dias de intenso calor.
Se fizermos um cotejo
desse elemento tão puro que observamos na natureza com o dia 25 de dezembro,
poderemos observar que ela (a árvore) não significa apenas as cores que marcam
nosso visual ótico, através de tantas luzes coloridas, eis que abrindo nosso
coração para as coisas boas que o mundo nos reserva, também encontraremos uma simbologia
ímpar para o Universo moral da história humana, ao percebermos sua semelhança
com o aniversariante do dia: o nosso Glorioso Jesus Cristo.
Evidente que não estou
chamando o nosso verdadeiro Rei da Terra de uma simples silhueta verde ofuscada
pela sua natureza única de ser árvore, mas sim através dos dons da literatura,
utilizando de nossa figura de linguagem que costumamos chamar de metáfora. A utilização da literatura e da gramática pelo
poeta permite que façamos essa comparação sem medo de sermos mal interpretados,
até porque para expressar a nossa grande admiração por Jesus Cristo não é
preciso que o comparemos a mais ninguém, pois Ele é incomparável por si só.
Assim, fazendo a
comparação:
Jesus é tronco; aquele que dá sustentação para todas as
outras estruturas da árvore através da resistência, ultrapassando todas as
tempestades e não permitindo que seus descendentes venham ao chão. O tronco
também possui suas raízes; que se curvam e que procuram encontrar caminhos (os
mais longos possíveis); muitas vezes desviando de obstáculos, para encontrar
sustentação que lhe dê vida longa... É ainda através desse tronco que são
coletadas as seivas que dão vida à sua estrutura, buscando no solo fértil todos
os nutrientes que lhe possam formar a estrutura rudimentar para que possa
agasalhar os seres que dela dependem para continuar crescendo e se
desenvolvendo. Assim, o tronco é o elemento e a substância básica para que haja
crescimento e luz. Logo, utilizando nossa regra filosófica básica - o chamado
silogismo: diremos que existe tronco, logo, existe vida. Sem Jesus também não
existe vida, mas sim o atraso do espírito. Assim o tronco existencial está na
essência dos ensinamentos proferidos por Jesus em sua passagem pela terra.
As famílias
(representadas pelo pai e a mãe) são os galhos; que se corporificam em
vários escalões da sua estrutura natural e que também dão sustento aos demais
membros de sua estrutura, inclusive ajudando suas folhas a enveredar rumo às
alturas, como se buscassem no espaço o ar que todos almejam para serem felizes,
através das realizações pessoais e das noções básicas de humanidade e
filantropia. Nesse contexto, essa parte
da árvore recebe das mãos de Jesus Cristo a incumbência de fazer proliferar a
prole e de fazer com que os pequenos rebentos busquem a linha da moral, para
que possam, através do bem, produzir na sociedade pessoas de boa índole e
engajadas com idéias humanitárias e com noções de desenvolvimento sustentável e
sem agressões à natureza. A família é a base secundária da nossa sociedade,
assim como os galhos de uma árvore, sem esquecer que a base primária é Jesus
Cristo, ou seja, o tronco que lhe dá sustentação.
As folhas são os
filhos, que naturalmente dependem dos pais para poderem superar os
primeiros dias de suas existências, por isso nascem frágeis e muitas delas se
desgarram antes da hora e acabam perecendo ou sujando o chão da vida, mas, a
maioria dessas folhas – ciente de que estão protegidas por um galho muito forte
– continuam vivas e vão absorvendo os nutrientes sadios que lhes são repassados
em forma de ensinamentos e de amor e acabam se transformando e silhuetas frondosas
e exuberantes. Mas também um dia - como manda a lei da natureza - irão se
desgarrar de vez e formar outras árvores a partir dos frutos que nascem como
irmãos da sua estrutura moral. Destarte,
as folhas em determinado momento são parte daquela árvore e a enfeitam e
fortificam por grande tempo, mas a própria natureza se encarrega de deixar a
árvore nua e sem suas folhas em determinada época de suas vidas. Por isso,
muitas vezes o ciclo da vida leva os avôs a se refugiarem nos braços dos netos
para poder suprir a falta daquelas folhas que antes estavam penduradas em seus
galhos. Aqui Jesus também se faz presente mostrando que essa desagregação é
necessária e precisa ocorrer para que cada um goze de um bem inalienável que
lhe foi legado pelo princípio Universais do cosmo, que é liberdade e
individualidade de cada um de nós, ou o chamado livre arbítrio. Deus nos deu a
capacidade de escolha e de autodeterminação para que busquemos nossos
horizontes e nossos espaços aqui na terra. Assim, pela ordem natural das coisas
as folhas se desprendem e são jogadas ao vento, indo parar muitas vezes bem
longe do tronco, mas que nunca se desprenderão como seres vivos, porque terão
de manter a ligação fraterna que os ligam com seus saudosos galhos da vida.
Já os frutos e as flores são o legado familiar, que são criados por uma
sintonia de propósitos e que para vingar dependem naturalmente de fatores
externos que lhe são postos à prova no que diz respeito à sua estrutura
rudimentar. Assim, poderemos ter uma árvore com muitas flores e muitos frutos
se a sua composição (no conjunto) estiver preparada para enfrentar os desafios
externos da vida. Caso contrário,
teremos poucas flores e poucos frutos, porque a estrutura rudimentar daquela
árvore não foi suficiente para formar uma prole perfeita que pudesse lhe dar a
beleza da alma, eis que sem essa beleza interior, não há beleza do corpo e nem
da conduta. Aqui, a sapiência do Pai Maior, mais uma vez coloca Jesus para
fazer os consertos necessários, através dos seus ensinamentos, colocando os
adubos necessários para que essa árvore possa se recuperar e florir novamente,
partindo-se do princípio de que todos devem ter oportunidades para se recuperar
dos erros do passado, através do arrependimento e da capacidade de evoluir como
ser e como cidadão.
Assim, depois de montada
nossa árvore da vida, tendo como tronco o nosso querido Jesus Cristo,
certamente que teremos sob o nosso quintal a mais destacável e mais bonita
árvore de natal; aquela que além de iluminada, irá trazer paz, amor,
fraternidade, ajuda mútua, perdão e muitos outros predicados que são próprios
de quem é feliz.
Num momento como este,
quando temos de fazer este tipo de reflexão, somos levados a ingressar no mundo
da poesia e por essa razão utilizo-me do site reflexão.com.br - o qual
recomendo a todos que gostam de momentos de paz e de harmonia - que me tem
trazido muitas lições de vida, as quais considero relevantes em nosso mundo
complexo, permitindo-me reproduzir dois
versos que considero fundamentais no contexto do tema ora tratado:
“O Mestre nasceu...
Como um sorriso na face da vida.
Como uma estrela desconhecida...
Como a beleza serena de Deus...
Nasceu o menino.
Como nasce o rio na fonte.
Como o sol por detrás do monte.
Nova esperança no mundo acendeu.
Como as causas que geram a vida.
Como a vida se enche de amor.
Como um plano do Criador.
A semear a sua força divina”.
Veja que tudo o que vem
de Deus e de Jesus tem ordem natural e nos aproxima do meio ambiente em que estamos
vivendo, mostrando-nos a beleza do nascer do sol, a grandeza do nascer de um
rio, o esplendor do nascer da lua, o colossal nascimento de uma árvore, enfim
tudo o que é simples e não nos custa um só centavo.
Então, neste momento
singelo que nos dá paz e que nos aproxima do nosso lado transcendental, vamos
rezar para que muitos troncos desta frondosa árvore estejam bem enraizados,
para que o caule do mundo possa estar cada vez mais robusto para sustentar o
verde das matas e, assim, estaremos salvando o futuro de nossos herdeiros e também
estaremos fazendo voltar o brilho da nossa natureza que neste momento se vê
agredida sem tréguas, gerando entre nós o fenômeno das Causas e Efeitos,
produzindo desastres naturais que tem dizimado milhares de seres irmãos,
através dos flagelos da humanidade.
Finalizo, com um
pensamento do grandioso médium que recentemente nos deixou como matéria, mas
continua vivo com suas lições de grandiosidade humana, através da sua alma
nobre e servil; o renomado Francisco Cândido Xavier: “Embora ninguém possa voltar
atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo
fim”.
Feliz natal a todos.
E que as luzes coloridas
e abençoadas de nossas árvores de natal estejam presentes em nosso coração; não
só hoje (neste dia especial), como em todos os dias de nossas vidas.