A semi final de ontem (2/7/2011), demonstrou para uma arquibancada lotada, o quanto está sendo equilibrado o Campeonato Aberto deste ano, que, além de revelar novos craques (juvenis), ainda serviu de alento para que a galera, em nome do clamor que a competição ocasionou para todos os torcedores, pudesse interar-se neste site, alguns tirando "sua casquinha", através das cornetagens saudáveis, conquanto, outros, apaixonados pelas cores do seu time do coração, acabaram escolhendo como equipe da sua simpatia, aquela que representa o brasão da sua equipe nacional.

                     Foi um espetáculo de marcar época as duas partidas de ontem, não só pela garra e empolgação das quatro equipes que disputaram a classificação para a grande final, como, também, pela presença maciça do torcedor, já que muitos preferiram deixar o jogo profissional entre Cene X Aquidauana, para vir para o campo do Sindijus apreciar e passar momentos agradáveis, ao lado de amigos e de familiares que não trocam nossa arena esportiva por qualquer outra da Capital.

                    No primeiro jogo, os dois times, habilmente aplicados taticamente e dentro das suas necessidades, procuravam as jogadas previamente planejadas pelos seus treinadores. O PC de um lado, exigia que seu time fosse pra cima do Santos,  afinal,  a melhor campanha do adversário lhe obrigava a ser mais ofensivo. Enquanto, o Santos, liderado por este articulista, tinha a preocupação constante de cuidar do seu esquema tático, cobrindo todos os setores do campo, especialmente quanto à desarticular as jogadas dos melhores atletas do Internacional. Vez por outra, o Santos ia para o ataque e por pouco não inaugurava o placar, já no primeiro tempo.  O primeiro tempo terminou sem abertura do placar. O Inter começou o segundo tempo acentuadamente ofensivo, mas, o meio campo e a defesa do Santos, especialmente Jean e Tulinha, conseguiam desfazer as melhores jogadas adversárias. Faltando cerca de sete minutos para o final da partida, o ala Bruno Vieira acertou um tirambaço de voleio contra a meta de David. Um golaço!. Vendo-se fora da final, o Santos abandonou sua preocupação defensiva e foi todo para o ataque. Nos acréscimos, depois de uma jogada atabalhoada entre o goleiro e um zagueiro, o incansável Tulinha, quase sem ângulo, acertou um potente chute sobre a meta adversária. Outro golaço!. O empate de1 X 1 credenciou o Santos a ir para a final, por ter melhor campanha.

                    No segundo jogo, a emoção continuou a afetar os corações ansiosos que batiam na arquibancada, pois, o jogo entre Cruzeiro X Corinthians prometia ser de grande dinâmica tática e técnica, em face das equipes estarem credenciadas como as duas melhores em termos individuais de jogadores. Diante desse quadro, visualizamos outro jogo aguerrido e cheio de alternativas táticas, tanto que o Cruzeiro, orientado pelo seu experiente treinador, Valdir Casagranda, procurava anular os lances ofensivas da equipe corintiana, através de marcação incansável aos meias que deveriam municiar o habilidoso centroavante da equipe alvi negra; o atleta revelação Rodrigo Malaquias.  O técnico Alziro, por seu turno, encentivava e compelia seus pupilos rumo ao gol adversário. Entretanto, foi o Cruzeiro, bem no início do jogo, que concluiu uma jogada ofensiva, através do avante Mário Márcio, que foi feliz na jogada e chutou a bola no cantinho esquerdo do goleirão Esmael, que nada pode fazer além de buscar a bola nas suas redes. Daí em diante, a equipe corintiada foi toda ofensiva, mas, definitivamente, não era o dia dos seus artilheiros e o cruzeiro comemorou sua classificação para a finalíssima.

                     Estão de parabéns as equipes classificadas, bem como, aquelas equipes que não conseguiram ir para a final, porque todos os atletas se entregaram dentro de campo, mas, prevaleceu o bom desempenho tático das equipes que se classificaram, já que o Cruzeiro, mesmo tendo um bom elenco, até então, não tinha achado um solução tática que pudesse lhe favorecer. Quanto ao Santos, sou suspeito para fazer qualquer comentário, mas, ouso dizer que mesmo não tendo um elenco tão badalado na visão dos torcedores, possui uma característica elogiável e digna de menção, que é a garra e a obediência tática. Esses dois requisitos é que o levaram a ter melhor desempenho que o adversário na fase classificatória.

                    Que as duas equipes classificadas estejam iluminadas no próximo sábado, para que a galera presente possa apreciar um espetáculo bem disputado, com respeito ao adversário e aos torcedores.

                     Conclamamos que, as quatro equipes,  não se esqueçam que nossa Diretoria está fazendo mais uma promoção para atender às pessoas carentes da nossa Capital, através de doações de alimentos não perecíveis e de agasalhos. Vamos nos agregar a esse chamado. Não existe coisa mais nobre do que lembrar dos necessitados, ajudando-os a superar suas dificuldades. O futebol se traduz num momento mágico, onde as emoções se multiplicam. Vamos aproveitar o ensejo para expandirmos essas emoções com os irmãos que estão necessitados. Aliás, a Diretoria sempre prepara um incentivo para a equipe que mais arrecadar os donativos. Ano passado, o Valdir Casagranda, serviu à equipe do São Paulo (que estava na semifinal, sob minha tutela) com inúmeras doações e pode desfrutar conosco umas 'loirinhas geladas' recebidas como prêmio.

                     Até a próxima e bom jogo aos atletas finalistas.