O mohamed, saudosista muçulmado, apegado às tradições alcorianas, nesta sexta feira ligou-me para expor sua vontade de reativar a saudosa camisa do Mão na Taça; aquela camiseta azul, calções brancos e meiãos azuis, que lembra o uniforme do Cruzeiro.

                       Ocorre que um de seus amigos 'boleiros' estava precisando de um adversário à altura da sua equipe, eis que os times que eram chamados não mostravam resistência e levavam sonoras goleadas dos professores da educação física da UCDB/DOM BOSCO.

                       Acho que nosso empresário que amigavelmente chamamos de "homem bomba", desta vez,  não quis arriscar levar seus 'boleiros' de sempre, por isso teve a idéia de reativar a camisa do Mão na Taçã.

                        Não era possível chamar a todos os craques do Sindijus, por isso chamei aqueles que consegui encontrar no Tribunal de Justiça, na sexta-feira à tarde, até porque o adiantado da hora não me permitia formar um time da "bancada da bola" num tempo tão exíguo.

                        A circunstância me motivou, tendo em vista que há bom tempo o uniforme do Mão na Taça descansava resoluto na sua bolsa verde oliva (ganha de um graduado do Exército brasileiro).

                          Depois que fiz a ligação para três atletas que iriam carregar o piano, no caso Ruymar Jr e Alex Taveira (meio campo do Santos campeão 2011) e o goleiro David (campeão pelo Santos, aberto 2011), sai pelos corredores à procura dos atletas. Consegui falar com Flávio, Bossay, Alcírio, Anderson Piron, Valdir, Leandro e liguei para o Waderley completar o elenco, sendo que ele trouxe para o campo socite da Poliesportiva Dom Bosco, os jogadores Reneu, ele próprio, Haditi e mohamed (intermediário da peleja). O Beto Túlio também foi convidado, mas, esse, deixa pra lá, porque que dizem que sua namoradinha, alguns anos (muitos) mais nova,  está consuminda todas as energias que poderia desenvolver dentro de campo. Brincadeirinha, hem, Beto Túlio!

                     O fato é que começou a partida e até os 30 minutos do primeiro tempo nosso time perdia de 4 X 0. O adversário achou que o jogo seria "mamão com açucar". Não conhecia a tradição da camisa do Mão na Taça.

                      Nossa reação começou no primeiro tempo. Depois de absorvida o fato de estarmos jogando em campo suíço (fato normal para quem está acostumado a jogar em campo oficial), o placar já assinalava 4 X 2.

                       Nosso time começou o segundo tempo com "fome de bola". Nos primeiros minutos fizemos 4 X 3. Todas as jogadas ofensivas eram construídas por nosso time. Na metade do segundo tempo já tínhamos encostado no placar o jogo estava 4 X 4.

                        Daí em diante só deu nosso time. Parecia a equipe salesiana de futebol feminino que presenciamos jogando antes do nosso encontro amistoso. As meninas do Dom Bosco aplicaram uma sonora goleada na equipe do Comercial  Esporte Clube.

                         O adversário, a partir de então, só correu atrás do prejuízo, pois, levou 5, levou 6, levou 7. Concluímos o placar com 7 X 4 em nosso favor. O adversário mostrou que em seus domínios é igual cavalo paraguai, só tem arrancada, mas, no resto da corrida, no amistoso desta data  não passou de um pangaré.

                          Enfim, prevaleceu aquela tradicional garra e competência da Equipe Mão na Taça, visto que enfatizei para os colegas presentes na partida de hoje, que essa camisa, depois de centenas de jogos, possui pouquíssimas derrotas; já que na maioria dos jogos sempre saímos vencedores.

                          Assim, a marca Mão na Taça agradece a todos que têm contribuído para seu sucesso. Especialmente a esse colegas que, sempre que são chamados atendem nossa solicitação.