Fiquei impressionado com a presença maciça dos atletas da "Bancada da Bola" e da Esproval, na noite de ontem.
Imaginem o circulo de meio campo...Pois é, todos nós presentes, na hora de fazermos uma prece em nome do nosso saudoso Valdecir, de braços cruzados uns com os outros conseguimos fechar todo aquele círculo, sem deixar um só espaço. Parece que fizemos a contagem das pessoas visando preencher aquele espaço físico, tamanha a coincidência.
Aliás, importante ressaltar que os círculos que rodeiam nossas vidas são preciosos e significam a simbologia de coisas magnéticas em nosso Universo. Podemos citar dois desses símbolos que são expressão vivas da existência: A TERRA e A BOLA. Assim, quando a ESPROVAL e a "BANCADA" formou aquele círculo fechado em torno do centro do nosso tapete verde, demonstrou simbolicamente, sem qualquer tipo de ensaio, que se tornaram grupos fechados, cheios de afinidades e que estão dispostos a manter essa integração em todos os campos da vida.
Foi também, um marco histórico no livro da existência sindijusense, visto que, pela primeira vez, dois grupos de mesma índole e de mesmos propósitos conseguem esgotar dois estilos de uniformes, o veremelho sangue e o azul celeste, cujas cores são também laços de perpetuação da garra humana, já que o vermelho é que corre nas nossas veias e o azul é quem define nossa linhagem genética de puro gosto pelo futebol e pelos momentos de cornetagem e lazer após o jogo.
Diante de tanta simbologia, que tornou mágica a noite de ontem, não há nem que se falar da partida que significou quase nada diante de tanta vontade de participar, em ambos os lados. O placar elástico em favor de uma das equipes também não teve qualquer significado como contexto desses momentos, já que foi após o jogo que as jogadas e as cornetagens se tornaram mais audazes e desafiantes.
De um lado o corneteiro man da ESPROVAL, o Jaime Carrin de Suco querendo intimidar com suas frases de desafios e de afrontas. De outro, o corneteiro mor da "BANCADA", o Lalá exibindo seus dotes nos improvisos das gozações e das cornetagens.
A sede era tanta, especialmente em face ao patrocínio de duas cxs de skol, cedidas pelos pais corujas: PIRON e EDUARDO.
Enfim, aqueles que estavam com mais sede acabaram esquecendo do tempo e do relógio, para emendar a prosa pela madrugada a dentro. Nesse grupo sempre estão o Fabrício, o Edson, o Lalá e alguns outros que conseguem alvarás mais abrangentes. Eu, por exemplo, não tenho resistência para essas noitadas. Lá pela 1 hora da manhã já estava armando meu arreio, para acuar meu alazão rumo à região da grande São Francisco.
Seguem algumas fotos. As demais serão postadas na seção especial de fotos e vídeos.