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Filosofia sobre uma flor.


Publicada em: 26/01/2012 15:29
por: Hélio da Rosa Machado

                  Este artigo foi feito na época em que surgiu as notícias sobre clonagem humana. Na época foi exibida uma novela pela Globo, denominada O CLONE.

                  Como se trata de um assunto que sempre estará em evidência, porque engloba um procedimento científico que sempre será a fórmula do homem evoluir seus conhecimentos em torno da vida e dos seres humanos, penso que ainda reserva em nós interesse pela discussão, até porque sua essência está ligada ao Poder Supremo.

                   Faço um parâmetro entre uma flor do campo e outra da floricultura, com o fundamento de que a primeira é produto da natureza e a segunda nasce da mão do homem. Esse paralelo é que me levará à reflexão sobre a clonagem.

                    Leia o artigo e tire suas conclusões. Quem quiser pode expor sua opinião nos comentários.

FLOR DO CAMPO

(Hélio da Rosa Machado)

 

Enxergar uma flor no campo não é o mesmo que ver uma flor na floricultura. Esta última, embora também seja um fenômeno natural, contém nela a criação humana, pois foi plantada e planejada pelo homem com o fim de adornar e agradar às pessoas, visando retribuição financeira.  As floriculturas possuem plantas lindas e cheirosas, mas o seu objetivo final é que diminui a beleza e a singeleza daquelas lindas flores que ali são expostas com fim comercial.

 

A flor nascida num campo aberto resplandece como obra do Criador.  Há, ali, naquela pequenina espécie, um mistério natural. A fórmula nativa de reprodução dá como resultado uma linda imagem e um perfume indescritível, já que o cheirinho suave misturado com a relva do campo dá sensação inigualável ao ambiente virgem, produzindo inspiração de liberdade e de magnitude da alma, a ponto de tornar aquele instante um eterno reflexo que perdurará por longos anos na memória daquele que o contempla. Isso, certamente, não ocorrerá com a flor exposta na floricultura.

 

Assim também é o diagnóstico da vida. O homem constrói a ciência para entender os fenômenos naturais. Para poder reproduzi-los em dosagens para que possa contemplar a realidade de uma simples flor que pode significar para o homem uma sensação de criação e de poder.

 

O fato é que o homem procura aquilo que vem da natureza como forma mais elementar da vida; isso acontece com o pescador que vai até o rio para tirar o peixe, pois aquele jogado no lago artificial (pesque-pagues) não significa a realidade da criação original. Assim corre a vida, o homem buscando o aperfeiçoamento dos seus conhecimentos para poder reproduzir as réplicas da natureza.

 

Por igual razão, os cientistas aprimoraram a ciência relacionada com a genética, para que o homem possa alcançar a réplica do próprio homem. No entanto, mesmo com a descoberta científica da capacidade de produção em laboratório do próprio homem, que deverá nascer com a mesma origem celular, jamais nascerá com a mesma alma, já que esta última é criação exclusiva de Deus. Não há dúvida de que tudo aquilo que nasce pela Mão de Deus, é o que chamamos de original e tem mais poder de naturalidade, devendo ser objeto de maior contemplação.

 

Essa discussão é que leva ao infortúnio das novas descobertas científicas relacionadas com a clonagem do ser humano, posto que nesse protótipo humano sempre haverá uma alma emprestada por Deus. Só com Deus e para Deus é possível desvendar o mistério da alma. Evidente que não é bom para a humanidade tolher os estudos científicos só porque chegaram a esse estágio de evolução, mas Deus coloca seus limites para que o homem nunca se esqueça que foi Ele que criou primeiro e isso é um bem inalienável que não se transfere.

 

Essa reflexão sobre a flor do campo é que deverá ser a exegese da discussão sobre a clonagem, nunca se esquecendo que o ser criado pelo homem não será jamais sua criação, porque inexiste uma pessoa sem alma. Assim, qualquer discussão sobre esse tema deve passar pela regra básica da criação.

 Todo ser humano, mesmo que criado por outro ser de mesma natureza, ficará sujeito às regras da Divindade; terá de ser colocado no mundo para viver com liberdade, sem qualquer tipo de restrição, gozando de arbítrio próprio sem interferências de qualquer ordem.

 



Imagens

Flor no campo. Exposição da natureza. Esplendor da criação Divina.

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