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"Bola da Páscoa" em Nossa História...


Publicada em: 08/04/2009 09:40
por: Hélio da Rosa Machado

 

Você deve estar estranhando o meu engano ao colocar neste título “Bola de Páscoa” ao invés de “Ovo de Páscoa”. Ora, como alguém que queria vender chocolate na páscoa escolheu o coelho e o ovo para divulgar esse produto de grande consumo nesta época, eu também me julgo no direito de “vender” o nosso produto, por essa razão escolho a bola como elemento de nossa comemoração, pois ela tem tudo a ver conosco e é a sensação que impulsiona o grupo de “Mão na Taça” no seus momentos de lazer.


Lembro que nos idos de 1980 formou-se um grupo adepto do futebol, quando o Tribunal de Justiça funcionava em prédio alugado ali na Barão do Rio Branco. Como eu era um recém egresso do Fórum – que passou no concurso – e já tinha jogado minhas primeiras partidas com alguns colegas de 1ª Instância, minha fama de “boleiro” já tinha chegado à Corte Maior do Judiciário Estadual. Foi aí que tudo começou para mim. Recebi o convite do Valdecir para fazer meu primeiro jogo num campo suíço da sede do Operário Futebol Clube. Lá encontrei os primeiros companheiros de campo e lembro como se fosse hoje quando a bola foi parar dentro da piscina e o Valdir Yule (motorista do Tribunal) se jogou com uniforme e tudo atrás da “gorducinha”. Naquela época sobrava energia e o campo não era suficiente para exauri-la. Talvez fosse essa a explicação para aquele gesto no mínimo inconsequente.

Ali começou a se formar a saudosa ARTJMS (Associação Recreativa do Tribunal de Justiça), liderada pelos grandes companheiros Antônio Carlos Novaes e Christiano Torchi. Nessa época aconteceram grandes jogos, em Cuiabá-MT, em Corumbá-MS, em Três Lagoas-MS em Ribas do Rio Pardo-MS. A sede das “peladas” se deslocou para o campo de São Bento, na conhecida “Trans Verônica”, ali perto do Hospital Universitário.

Não demorou muito para (nos colóquios de “pós-peladas”) surgir a necessidade de expansão desse campo de atuação da ARTJMS. Foi nesse momento que surgiu o grande líder José Berlange (hoje Juiz de Direito). Formou-se, então, a grande ASPJMS, que passou a congregar todos os funcionários do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul. Um passo a mais e também estava formada a inesquecível FEDERASUL, que se tornou na época a afamada entidade classista (que congregava os Servidores Públicos Estaduais).


Essas entidades classistas cresciam em atividade política e ao mesmo tempo nós (os adeptos do futebol), crescíamos, proporcionalmente, como o grupo mais bem organizado de Servidor Público em torno da modalidade de futebol de campo. Nessa época formamos um time quase imbatível e ganhamos inúmeros campeonatos, além das inúmeros viagens que fizemos por este grandioso Estado, pois visitamos: Dourados, Ponta Porã, Bela Vista, Nioaque, Jardim, Porto Murtinho, Aquidauana, Bonito, Bandeirante, Coxim, Rio Verde, Camapuã, Ribas Rio Pardo, Três Lagoas, Corumbá, Aparecida do Taboado, Cassilândia e outros comarcas que agora não vem o nome.


Toda essa dinâmica e esse empenho foi que motivou a que ficássemos cada vez mais ansiosos para ter uma sede própria. A primeira tentativa foi da ARTJMS, ao receber a doação de uma área no Jardim Tijuca, na qual fizemos alguns trabalhos que não foram adiante em razão da distância. Foi, assim, que, em 1986 (na gestão deste cronista), com a ajuda de briosos companheiros como Valdecir Messias, Artur Maecawa, Zenildo Dantas, Celso Guibo e José Berlange, que chegamos à nossa atual área social, localizada no Parque dos Poderes. Aos poucos, fomos tornando-a naquela beleza que todos conhecem.

Pensando em toda essa história e contada de forma tão sintetizada que digo que, neste momento, a Páscoa que se aproxima não é do Ovo e nem do Coelho, mas da BOLA, pois foi através dela que conquistamos um nome respeitado nos meios sociais, pois hoje não há um só cidadão que goste de jogar bola que não conheça o terceiro melhor campo de futebol de Campo Grande (só perdendo para o Morenão e o das Moreninhas), que está encravado na nossa sede social localizada no Parque dos Poderes.



Imagens

Essa é a nossa páscoa. Ao invés de chocolate....A BOLA!

Comentários (4)

Enviado por: Valdir Casagranda ... DM, em: 08/04/2009 10:49
Só temos agradecimentos. Parabéns Hélio, parabéns Valdecir, parabéns Valdir Yule, parabéns Antonio Carlos Novaes, parabéns Christiano Torchi, parabéns José Berlange, parabéns Arthur Maecawa, parabéns Zenildo Dantas, parabéns Celso Guibu e parabéns para a BOLA (até a do Curintia que está na foto).

Enviado por: Alziro, em: 08/04/2009 16:19
Bem bolado! A bola é realmente fator de integração social. Lembro-me que fiz parte de uma Comarca então recém instalada; bastante pequena - Sete Quedas - onde existiam vinte funcionários: oito mulheres e doze homens. Desses, doze jogavam futebol e até alguns que se arriscavam com outras redondinhas, tipo futsal, voley, tênis de mesa e skol. Aí a moçada foi prestando concurso e se espalharam por este maravilhoso Estado: Mundo Novo, Ponta Porã, Dourados, Rio Brilhante, Glória de Dourados etc e até mesmo em outros Estados. E nós continuamos a nos encontrar em todas essas Comarcas para uma reunião futebolística; no mínimo três vezes por ano, o que durou uns cinco anos, até que essas reuniões começaram a se tornar cada vez mais raras, por vários fatores alheios à nossa vontade. Lembro-me com saudade daqueles encontros com os "boleiros" e seus familiares. A Páscoa da bola, p'ra mim, tem também um "que" de nostalgia. Parabéns Machadinho! Um abraço a todos da bancada da bola.

Enviado por: José Robson, em: 08/04/2009 23:11
Quanto à "formatação" da entidade, no que se inclui a área social, não podemos nos esquecer também "delas", que foram muitas. Lembro-me de uma: Elza Fossati (seis que tem mais, mas é a idade, é a idade....)

Enviado por: artur masssujo maecawa, em: 11/04/2009 12:05
Belas recordações temos daquela época... Hélio vc se esqueceu de uma visita memorável, pelas histórias contadas por aqueles que lá estiveram. É de Costa Rica. Pena que eu não tenha participado.

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