O jogo de ontem se traduziu numa porteira aberta para  o retorno do Pinguim. Creio que com a atual temperatura, por estarmos em época de inverno, o Pinguim não terá preguiça de comparecer em nossa Arena esportiva, até porque deve aproveitar o mau momento que equipe da "Bancada" atravessa, em termos técnicos.

                    O adversário era qualificado e mereceu sair de campo vencedor. Perdemos o jogo por 4 X 3, mas se o relógio fosse atrasado alguns minutos, haveria grandes possibilidades de chegarmos ao empate, já que nossa equipe encurralou o visitante nos últimos minutos do jogo.                    

                     Paciência! Esperamos que esse Pinguim seja daqueles nômades que não gostam de manter-se num lugar por muito tempo.  É melhor nos prepararmos psicologicamente para a próxima partida, visto que tive notícias de que o time Veteranos do Neto é um timaço, constituído de ex-jogadores profissionais.

                   O ponto forte da noite de ontem foi a aquiescência e a tolerância por parte dos amigos da ESPROVAL. Sucede que a escolinha tem sido titular absoluta do quioscão na quinta-feira, já que são os atletas da Terra do Nunca que administram semana a semana aquele local de reunião no pós jogo.

                      Entretanto, na noite de ontem, os amigos da ESPROVAL cederam parte de seu espaço social para receber os amigos da "Bancada da Bola". Nossa turma costuma se instalar naquele local sempre que traz na bagagem a matéria prima para o caldo de peixe. Isso ocorre, geralmente, depois que voltamos das aventuras pesqueiras.

                       Durante a muvuca social, para começar a moagem,  ouvimos a voz dos intrépidos cantores da escolinha,  através das músicas interpretadas pelo DJ correria e pelo Alziro In-gua-in. Enquanto a "Bancada" se preparava para dar sequência à barulheira da noite, eram os artistas da escolinha que exibiam seu talento.

                        Depois dos troféus e das medalhas serem acomodadas sobre uma mesa, para serem distribuidas aos 'barulhentos' pescadores, a turma da Escolhinha cessou no seu ímpeto festeiro, para que fosse dado lugar aos novos artistas do pedaço. Assumiram o lado musical o cantor e intérprete Augusto (do Kantulivre) e o artista da casa Fabrício, ambos acompanhados por este articulista, na percussão.

                        Após os primeiros acordes, era hora de dar uma pausa, eis que o Edson Ferreira (Cafus), em nome da organização do grupo pesqueiro, iria fazer a entrega de presente e de medalhas. Os quatro troféus foram divididos entre os comandos dos barcos. Um ficou com o Alcírio; outro ficou com o Fabão; outro ficou com o Tucho e; o último ficou com o Edson (representante o barco capitaneado pelo Dorna - Zorba Tripolar).

                      Na oportunidade, foi entregue uma camisa do Flamengo ao aniversariante do mês de maio, no caso, ao amigo Marcos Motta, que recebeu a homenagem com os olhos marejados; cujo sentimento é creditado à má fase do rubronegro carioca. Um pouco de exagero quanto a essa questão do sentimento. O bom de se contar algo é que nada impede ao escritor de plagear o adágio popular, de que: quem conta um conto, aumento um ponto.

                    Enfim, mais uma noite ilustrada com muita alegria e muita descontração.

                    É bom que de vez em quando venhamos a invadir ao quioscão da ESPROVAL, para que nossos amigos da praça esportiva Valdecircense não se vejam ludibriados pela tentação de requer USUCAPIÃO sobre esse cantinho social que tem servido para grandes noitadas de ambas as turmas.