Mais um discurso de homenagem.
Existem pessoas que sonham em ser líder. Algumas delas alcançam suas vontades com participação e com energia positiva. Outras são líderes natos e não precisam de muito esforço para serem seguidos ante a sua disposição de levar um grupo ao sucesso.
Penso que o Edson Ferreira – um dos homenageados de hoje - se encaixa na última hipótese já que ele nunca demonstrou e nem fez questão de evidenciar-se politicamente dentro do nosso grupo. Sucede que ele foi conquistando um espaço nobre em nossa corporação, porque tem assumido posturas no sentido de que tem “segurado às rédeas da carruagem”.
O Edson, com sua postura de tranquilidade diante dos problemas, tornou-se um pacificador que tem espaço singular nas discussões da “Bancada da Bola”, porque suas ideias são sempre de incentivo à conversa e ao entendimento recíproco, de tal forma que os contendores possam apaziguar-se pelo diálogo e não pelas ofensas.
Quantas vezes ouvimos o nosso homenageado se dirigir aos contendores para demonstrar que a discussão, quanto a determinado assunto, não vale a pena, levando-se em consideração o seu grau de pequenez no mundo dos problemas. Essa capacidade de diminuir o inchaço da questão faz com que as pessoas repensem sobre o que estão discutindo, até porque, é normal que os ânimos exaltados conduzam a ofensas que podem gerar aumento no ímpeto da discussão.
Assim, o Edson tem sido, nesses momentos de crise, um ‘divisor de águas’, já que seu ponto de vista jamais é externado, para que não haja ofensa a nenhum dos lados.
Diante desse contexto quero citar um texto de origem espírita que diz o seguinte:
Torna-te pacificador.
Onde te encontres, estimula a paz e vive em paz.
Os tumultos que aturdem os homens e as lutas que se travam em toda parte poderiam ser evitados, ou pelo menos contornados, se os homens mantivessem o espírito de boa vontade, uns para com os outros.
Uma ofensa silenciada, uma agressão desculpada, um golpe desviado, evitam conflitos que ardem em chamas de ódio.
Confia na forma da não-violência e a paz enflorescerá o teu e o coração de quantos se acerquem de ti.
Nos dias de hoje o mundo está precisando, urgente, de pessoas que pacificam e não de pessoas que ‘alimentam as faíscas’.
Para quem já germinou a semente não fica difícil estar ao lado de outrem que também demonstra vontade em servir e em se tornar exemplo. O Edson, hoje, vive ao lado seu sobrinho, que veio lá de Bonito-MS. Falo, também, nesta oportunidade, do Joelson, a quem, merecidamente, tem se tornado presente em nossas festas e em nossos jogos das quintas-feiras.
O Joelson, apesar de moço, não se serve da bola para praticar seu esporte, mas, sua presteza em ajudar e em participar tem sido condutas que o aproximam muito do grupo da “Bancada da Bola”.
O Joelson é daqueles que não foge do trabalho. Percebe-se no pouco que o conhecemos que é alguém que desperta bem cedinho para a luta e segue laborando até o anoitecer. Ele quer fazer do trabalho sua principal ferramenta para vencer na vida.
Por tudo isso, não importa se o Joelson deixa de trazer, no sangue, a chamada ‘jogueira’ da Bancada da Bola”. O que importa, para nós, é que se trata de um cidadão honrado que tem demonstrado que merece estar entre nós, para preencher mais um espaço que sempre está vago para receber pessoas que são interessantes para expandir nossas amizades.
Em homenagem a essa dupla de briosos companheiros, deixo uma mensagem simbolizada em duas palavras de singular propriedade, que são: GRATIDÃO e TRABALHO. Trata-se de uma ilustração provinda de Joanna de ângellis e psicografada por Divaldo Frando:
Gratidão e Trabalho
"Todo crescimento pessoal de natureza cultural,
moral e espiritual deságua inevitavelmente no
sentimento da gratidão, da oferta, da
participação no conjunto,
tornando-se o indivíduo igualmente útil e
valioso.
A gratidão individual é uma nota harmônica a
contribuir para a sinfonia universal, ampliando-
se e tornando-se um sentimento coletivo que
proporciona o equilíbrio social e espiritual da
humanidade.
Ademais, ninguém consegue vincular-se a um
ideal de engrandecimento pessoal e humanitário
sem arrastar outros pela emoção do seu exemplo
e da sua bondade para as fileiras da sua
trajetória...”
Assim, em nome da “Bancada da Bola” quero agradecer ao Edson ao Joelson por serem essas pessoas especiais que gozam de nossa admiração e do nosso respeito.
Auguramos que Deus sempre os eleja nossos representantes nos momentos de crise, já que confiamos inteiramente nas suas posturas de homens pacificadores, desejando que sempre estejam presentes em nossos eventos futebolísticos e em nossas festas de confraternização.