A equipe
de redação do site Mão na Taça esta de férias das suas atividades laborais
junto ao Tribunal de Justiça, daí a razão de as matérias estarem um pouco
escassas em nosso espaço vi rtual.
Entretanto,
este redator continua a escancarar suas aventuras nesses 20 dias de descansos.
Recentemente
todos viram que os peixes do rio aquidauana estavam incomodados com minha
presença nas cercanias de seu habitat natural, já que não estavam podendo comer
à vontade, visto que os menos avisados poderiam degustar meus apetitosos
ingredientes utilizados como iscas e, pelo descuido, acabar numa panela de
ensopado.
Pois é.
Desta vez os peixes que se viram incomodados foram aqueles que nadam
despreocupados nas águas serenas do rio brilhante, da cidade de mesmo nome. Lá estava eu, em visita a um
tio (irmão do meu pai), que me levou para conhecer suas instalações pesqueiras.
Aproveitei para molhar a minhoca naquelas águas frias de arrepiar. Não tive o
sucesso almejado nas abundantes águas daquele leito calmo e brilhante, mas, em
contrapartida ataquei de açude, onde consegui colher bons exemplares do peixe
tilápia. Deu uma boa fritada que foi degustada com alguns goles de skol. Não muitos, já que ali só eu era adepto das loirinhas geladas.
A diversão
também me levou a aventurar-se em cima de um trator. A época do ano rareia os
pastos e o gado tem de ser alimentado de uma forma menos convencional. Foi aí
que fui parar na boleia de um enorme trator traçado e de grande força motora.
Sucede que meu tio tem umas invernadas onde ele plantou um capim de reserva e
que hoje é o único que está crescido e com folhas abundantes. É dali que ele
colhe, através do seu trator e de sua colhedeira extravagante o alimento do
gado. Os vídeos poderão ilustrar essa
vida cotidiana no campo e que requer muito esforço e muito empenho, tal qual às
nossas atividades futebolísticas. Ou seja, nós brincamos de jogar bola e ele
brinca de colher capim.
Fiquei
impressionado com as alternativas que os criadores de gado possuem para driblar
a carência de chuva e o frio desta época do ano. Cada um com o seu mister e sua
capacidade para produzir e ganhar o pão de cada dia. Não é nada fácil. Sai dali
satisfeito com a minha atribuição já que não preciso de tanto esforço físico
para ganhar meu sutento. O homem do campo merece nossos aplausos e
nossas considerações, especialmente aqueles produtores de pequeno porte, já que
as dificuldades são muitas.
Vocês
poderão acompanhar pelos vídeos como é colher o capim todo santo dia e depois
depositá-lo em frente à boiada que, tão acostumada com aquilo, ao verem o
trator, saem ligeiro em direção ao local onde o capim será depositado.
Em breve
voltarei à nossa Arena Esportiva para informar aos nossos amigos virtuais o que
anda acontecendo por lá e o que anda fazendo a nossa gloriosa “Bancada da
Bola”.
Aliás, na
próxima quinta-feira desta semana esta marcada uma churrascada depois do
futebol. As donas patroas devem relevar o horário de chegada dos atletas em
casa, visto que nessas noites, geralmente, o alvará deve ser mais longo.