Nosso
site está antenado com relação aos
últimos acontecimentos mundiais, por isso as eleições nos Estados Unidos não
poderiam passar despercebidas.
De
gole em gole, a conversa é a seguinte:
O Brahma
A cacofonia me
permite fazer esse joguinho de palavras, no qual chamo a atenção de o leitor
pelo gosto que nossa gente tem pela cerveja. Pena que não posso utilizar a
redondinha como método de atingir nosso objetivo, já que em nosso Estado é
aquela que desce redondo a que tem a maior preferência.
Como não me disponho
a falar especificamente da cerveja, prefiro ficar neste momento com aquela que
insinuo no título, afinal é ela que tem sido chamada de número 1.
Curiosamente, podemos
utilizar essa metamorfose de preferências como uma metáfora da atual situação
político-partidária dos Estados Unidos da América. Vamos lá que aquela
Nação não é tão efetiva no consumo de cerveja, mas as últimas eleições do país
do Tio San renderam emoções tais quais aquelas vividas por nós quando já
estamos no quarto ou quinto copo, já que naquele instante as discussões ficam
mais acaloradas.
De um lado o
histórico do Partido Republicano repleto de condutas bélicas e de desastres
econômicos como é caso de as explosões imobiliárias e de os gastos extremos com
guerrilhas internacionais, como é o caso da farsa criada pela invasão do Iraque
etc. De outro lado a atual ascendência do Partido Democrata impregnado de nova
liderança política através do gabarito e da destreza política desenvolvida por
um americano negro e de origem africana.
O aparecimento de
Barack Obama no cenário político de os Estados Unidos reprisou a fórmula da
perplexidade quando foi eleito no Brasil um ex torneiro mecânico do ABC. A
eleição do LULA foi algo explosivo no mundo dos conservadores. Nenhum deles
‘botava fé’ no Brasil. Entretanto, nosso país Tupiniquim sobreviveu à avalanche
do novo, venceu a barreira do medo e, apesar dos tropeços reservados ao
partido, o Governo popular ‘deu a volta por cima’.
O mesmo cenário de
‘horrores’ (para os conservadores) tem se desenhado na América do Norte,mas, a
consciência política de seu povo e a expectativa visionária de um mundo novo,
tem inspirado o único partido que prega a unidade mundial naqueles pagos
americanos que é, sem dúvida, o Partido Democrata liderado por um líder
populista chamado de Obama.
Apesar de o Partido
Republicano ser maioria absoluta no Parlamento Americano e se atrelar à regra
conservadora para ‘melar’ a governabilidade de Barack Obama, este conseguiu
vencer os obstáculos mais íngremes dessa jornada política. Venceu as ventanias
que açoitavam o mercado imobiliário, regulou e estabilizou os sistemas
bancários, só não conseguindo superar o desemprego e outras questões
tributárias que ainda estão pendentes. Daí o slogan de Barack Obama: “O
melhor está por vir”. Ou melhor, a reeleição lhe dará o tempo
necessário para consertar o que não conseguiu nesses primeiros quatro anos.
Deve-se levar em
consideração que Barack Obama recebeu uma ‘herança de grego’, ou, ‘presente de
grego’, visto que assumiu um Governo à beira da falência. Repriso as palavras
de Guido Mantega (Ministro da Fazenda), submetidas à avaliação do site “Terra
Notícias”:
“Não há avaliação do governo. Há uma
avaliação minha. Eu considero que a reeleição do presidente Barack Obama é
positiva para o Brasil, para o G20. Nós temos uma estratégia econômica mais
claramente definida com um governo democrata", disse. ara o titular da pasta, o líder norte-americano
enfrentou a fase mais "crítica" da crise financeira internacional e
não foi melhor sucedido devido às dificuldades enfrentadas no Congresso
Nacional pelos oposicionistas. "Ele Obama assumiu e pegou a fase mais
crítica da crise e conseguiu superá-la relativamente bem e só não está indo
melhor porque o Congresso americano não tem aprovado as suas propostas de ação
fiscal e criado algumas dificuldades", disse.
No entanto, na avaliação de Mantega, a
reeleição ratifica a "autoridade presidencial" de Obama para
"conseguir ir adiante com seus programas de governo". Nesse novo
mandato, o presidente norte-americano deve conseguir superar o "abismo
fiscal" e manter a economia do país crescente e auxiliar a recuperação da
economia mundial.
"A economia dos EUA está
crescendo, pouco, mas está crescendo. Está melhor do que a economia europeia.
Se ele Obama conseguir superar o abismo fiscal, que o obrigaria a reduzir
gastos em investimento para aumentar impostos (...) eu acredito que vai
conseguir superar esse abismo fiscal e os EUA poderão, a partir do ano que vem,
crescer a taxas um pouco melhores ajudando na recuperação da economia
mundial", disse”.
O exemplo de que a
reeleição de Barack Obama foi a melhor coisa para a paz mundial, foram as
inúmeras manifestações de países europeus declarando sua simpatia pelo
candidato reeleito, em face de ele representar a facção democrática do universo
político americano já que o Partido Republicano é visto hoje, no cenário
internacional, como o ranço dos conservadores que não admitem a evolução e o
reconhecimento de outros povos como forma de criar mecanismos
internacionais no sentido de executar projetos sustentáveis que ajudem na
preservação da biosfera.