O nosso novo Diretor Esportivo apesar do sucesso que tem feito no sentido de melhorar o contingente de filiados no que diz respeito ao nosso futebol amistoso e nas peladas, anda quebrando a cabeça no sentido de conquistar a primeira vitória do ano de 2013, no futebol da quinta-feira, já que no início do ano o time liderado por ele estreou com uma vitória sobre a ADM, mas em jogo realizado num domingo.

Já são três jogos e a vitória se mostra reticente. Não chega.

Creio que é hora de todos se empenhar ao máximo que as vitórias chegarão.

Não é por falta de empenho, de conversa, de orientação e de preleções às vezes até dura visando que nossos atletas venham a render dentro de campo. Entretanto, em que pese todos esses esforços a nossa equipe tem sucumbido perante os adversários. Foi assim contra a turma do Natalício, contra a turma do Beto (Dom Bosco) e ontem contra o Conjunto José Abrão.

Ontem na hora da ‘cornetagem’ do pós-jogo alguns arriscavam dizer que nosso time começou mais tarde a pré-temporada e, talvez, por essa razão, não estamos conseguindo render o esperado por nosso técnico. Outros, mais engraçadinhos, diziam que isso é reflexo dos atrasos no pagamento dos direitos de imagem. Enfim, cada um tinha o seu ponto de vista já que o momento era só de ‘cornetagem’, até porque nosso mestre Lalá estava presente.

Entretanto o nosso técnico PC ontem demonstrava certa preocupação com o time, visto que no início falou bastante sobre seu desenho tático e pediu empenho aos seus jogadores. Com o passar do tempo ele se calou e só balançava a cabeça desaprovando algumas jogadas.

Como cronista penso que é apenas uma fase, já que alguns jogadores importantes e que estão no elenco a pouco tempo ainda não quebraram aquele gelo que está impedindo um rendimento mais eficaz, já que muitos deles são jogadores experientes e de reconhecido potencial como é caso do Fábio dos Santos e do Zé Rodolfo que ainda não estão jogando o que sabem. Entretanto, não são apenas os mais novos no elenco que ainda não alcançaram boa performance, visto que muitos dos jogadores que estavam no time no ano passado também passam por um fase ruim e ainda não estão jogando nem cinquenta por cento do que já demonstraram outrora, como é caso de Fabrício, Tulinha e Leco.

Tirando tais exceções não devemos olvidar que a cada ano que passa boa parte de nossos atletas que antes eram veteranos, passaram a ser máster e grande parte deles já se tornaram sênior.  Isso tudo colocado num mesmo contexto há de extrair um contingente mais desgastado do que ha cinco anos atrás.

Em todo caso ainda é muito cedo para se exigir e para se fazer uma leitura exata da competência desse grupo que a meu ver ainda continua sendo forte, mas para que volte a render dentro de campo e se livre dessa pressão inicial deve alcançar logo as vitórias, sob pena de deixarmos nosso técnico de cabelo em pé ou de cabelo branco que, convenhamos, é algo impossível, já que ele não conta com nenhum dos dois.

Ontem eu comentava que nem é bom retomarmos àquela brincadeira do Pinguim, porque corremos o risco de matar o bichinho e, de quebra, estaríamos cometendo um crime contra a fauna já que o pinguim não ia aguentar tanto tempo neste clima tropical.

Creio que até o jogo em Três Lagoas, nosso time já estará ‘nas pontas dos cascos’ e poderá bem representar o nome de Campo Grande e do Poder Judiciário naquela terra das águas.