Já é hora de começarmos a falar de nossos tradicionais campeonatos. A cada ano esses certames são vividos intensamente por todos aqueles que gostam de utilizar as tardes de sábado como um aperitivo de entretenimento e lazer, através da mistura entre o futebol amador e a integração dos inscritos que além de terem participação individual nas suas respectivas equipes aumentam o contingente de torcedores ao trazerem seus familiares para prestigiá-los na disputa.
Gosto de falar sobre a história desses certames porque ela nos apresenta muitas opções no que diz respeito ao acervo das conquistas. Os dois elos mais frenéticos que levam os jogadores a vibrar dentro de campo, são, sem dúvida, a fotografia que fica gravada na história e também as medalhas e os troféus que são guardados individualmente por cada jogador.
Entretanto, existem algumas facetas por parte dos representantes de equipes que ainda não foram manipuladas como bandeira de conquista. Refiro-me àqueles representantes que, ao dirigir equipe simbolizada pelo time do coração tiveram a oportunidade de desfrutar o título e, de quebra, levar o escudo da equipe para o mais alto degrau do pódium.
Em pesquisa recente junto aos representantes, cataloguei alguns nomes que além de conduzir com presteza e competência a sua equipe rumo ao maior ponto do pódium, acabaram por se consagrar duplamente por terem feito suas equipes campeãs e ao mesmo tempo levando o escudo do time do coração ao mais alto grau da disputa.
Estou fazendo as citações sem ordem cronológica, em face de não possuir documentos que poderiam me situar no tempo.
A equipe palmeirense já foi coroada como campeã de um dos certames pelas mãos de nosso amigo Toninho Ávalos. Trata-se de um palmeirense declarado que não tem vergonha de exibir seu escudo mesmo ante a atual situação, já que sua equipe ainda sofre com o resultado de seu rebaixamento para a segunda divisão no ano passado. A cor verde deve deferência a esse nobre companheiro que, com competência fez seu time figurar no mais alto degrau da fama sindijusense.
A equipe corintiana já foi coroada como campeã de um dos certames pelas mãos de nosso amigo Alziro Amaral. Trata-se de um corintiano apaixonado que vive um transe momentâneo já que seu time é o atual campeão da libertadores e ainda almeja fazer uma boa campanha neste ano, já que manteve o bom elenco do ano passado. A cor preta e branca deve favor a esse brioso companheiro que, sob sua orientação e gritos à beira do campo, fez com que o elenco corintiano chegasse ao topo da fama sindijusense.
A equipe santista já foi coroada como campeã de um dos certames pelas mãos deste cronista que voz escreve. Trata-se de um santista da velha guarda e que aprendeu a gostar de sua equipe através das atuações memoráveis do Rei Pelé, pelas jogadas atléticas e cheias de ‘pedaladas’ que foram executadas pelo intrépido Robinho e pelos dribles desconcertantes do craque Neymar. O Santos vive um momento de aperfeiçoamento com as novas contratações, mas, como tem um dos melhores treinadores do Brasil deve chegar logo à sua melhor performance. As cores do Peixe também estão ilustradas na parede sindijusense graças ao esforço e ao trabalho tático deste articulista.
A equipe flamenguista já foi coroada como campeã de um dos certames pelas mãos de nosso amigo Marcos Motta. Trata-se de um flamenguista aguerrido e de voz vibrante em nome das cores rubro negras. Vive hoje um bom momento no campeonato carioca, já que foi o único time da ponta da tabela e que se classificou (para a semifinal) sem necessidade de resultado no último jogo. As cores rubro negras estão expostas na parece de nosso clube social graças às mãos desse guerreiro que, no ano passado, fez seu time sobressair-se sobre os demais através de um futebol vistoso e competente.
Não podemos esquecer sobre o único representante que levou o nosso Brasil para o maior degrau de conquista sindijusense. O Brasil está representado no quadro de nosso clube, através da mão firme e decisiva do amigo Valdir Casagranda. Trata-se de um representante de expressão no contexto de nossa disputa, não só por ser um atleta de conduta exemplar, como também alguém muito prestativo que comunga amplamente com as noções básicas de filantropia. Foi o representante que mais incentivou e mais contribui com as arrecadações de alimentos não perecíveis nas finais de nossos campeonatos. Nada mais justo de que fosse ele a alcançar o título máximo de nosso modesto campeonato elevando as cores brasileiras.