Foram tantos os episódios vividos pelo grupo da “Bancada” neste feriadão que um só capítulo não seria suficiente para historiar todas essas ‘passagens’, sendo que algumas delas são hilárias e outras nem tanto, mas, todas com ingredientes para despertar a curiosidade de nossos internautas.
Capítulo I – Os fugitivos.
Todos os bons pescadores sabem que em pescaria não há fórmula matemática, uma vez que os peixes dependem de seu metabolismo e, em certas ocasiões, não estão comendo e por essa razão deixam os pescadores no maior stress porque não sentem o ‘beliscão’ que motivam sua adrenalina. Pois é, aí é que entra o amigo ‘fujão’ e sua equipe do barco 3. Esse barco era utilizado por Fabão (piloto), Fabinho, Flávio e Gabriel. Na quinta-feira o dia foi crítico porque os peixes ignoraram as iscas. Isso motivou para que o Fabão, na sexta-feira, na parte da manhã, fugisse do local da pescaria. Abandonou os companheiros. Nada anormal caso a falta de peixe continuasse. Mas, foi depois que eles vieram embora que os peixes começaram a mostrar sua existência. Na saída da tarde foi que fisguei o primeiro pintado que rendeu o prato do jantar. Daí em diante tudo melhorou. No outro dia, no sábado, o Gerson fisgou um douradão que rendeu o jantar da noite. Comemos peixe quase toda noite. Resultado: Descobrimos que o barco 3 era da turma ‘pé frio’. Sem querer eles foram embora e deixaram o caminho livre para que os peixes pudessem dar ‘o ar da graça’. Kkkkkkkkkkkkk
Capítulo II – O descansado.
Teve um cidadão que estava mais interessado na ‘muvuca’ musical na noite de quinta-feira de que propriamente na pescaria. Aliás, antes de sair de Campo Grande ele não quis prosseguir com a turma de pescadores, porque a intenção era sair bem cedo para aproveitar o dia. Ele ficou para trás, mas, com um mapa nas mãos e com a indicação do local da Chácara Machadinho.
Quem conhece o Mauro Gaiteiro sabe de sua tranquilidade para enfrentar as dificuldades. Sucede que era a primeira vez que ele ia até a chácara em questão. Não é um lugar muito fácil para achar. Quem vai para aquele local na primeira vez acha algumas entradas vicinais que pode dificultar o trajeto, caso a pessoa não esteja bem atenta ao mapa. Essa desatenção leva o sujeito a se perder no caminho. Foi o que ocorreu com o amigo Mauro Gaiteiro. Ele me ligou do meio da estrada (já estava perdido). Atendi dentro do barco, já que em certo trecho o sinal da vivo é perfeito. Entretanto, quando chegamos ao rancho no retorno da pescaria (umas três horas depois), o Mauro ainda não tinha chegado. Enquanto eu preparava o ‘carreteiro’ pedi que o Valdir e o Gerson fossem à procura de nosso amigo (‘Um homem perdido nas estradas arenosas do recanto Nuara’). Aí foi a grande surpresa porque ele só não tinha chegado ainda porque estava num barzinho de beira de estrada ‘bebendo todas’. Resultado: À noite na hora da ‘muvuca’ ele estava puxando um pouco mais o fole de sua gaita vermelha. Kkkkkkkkkk
Capítulo III – A grande noite.
Na quinta-feira à noite, ainda com a presença dos amigos fujões, foi a noite que reuniu o maior número de pessoas dos três dias de pescaria. Provavelmente reunimos na Chácara Machadinho um contingente de trinta pessoas. Tivemos visitas inesperadas visto que encontramos a Florestal perdida no trajeto, sem ter onde repousar já que o local onde iriam pernoitar estava fechado. Como eles nos trataram muito bem na abordagem ao nosso barco oferecemos o abrigo que necessitavam. O Mauro gaiteiro e o Fabrício estavam inspirados e conduziram o entrevero musical até boa parte da noite. Depois disso foi o Figueiredo (nosso visitante ilustre) quem conduziu o lado musical. De minha parte, já cansado, com a agitação do dia, tive de me recolher mais cedo.
Estavam presentes nessa noite, a família do Aldo (meu irmão), minha família, a família do Gerson, a família do Figueiredo, a família do Carlos Gete, equipe da Florestal, meu pai e a Clemilda e toda a equipe de pescadores.
Capítulo IV – A fogueira santa.
O título é uma homenagem a um culto religioso, mas, o evento que participamos nada tinha a ver com religião. Era uma fogueira de verdade. Acesa e chamuscada com madeiras que estavam caídas na redondeza. Estou chamando-a de fogueira santa porque, para nós, foi uma grande surpresa e uma novidade, já que dificilmente vamos presenciar algo tão natural e tão rústico como aquele momento.
Sucede que o Figueiredo estava com sua comitiva em uma chácara vizinha – a Chácara do OASES, que está encravada bem próxima da Chácara Machadinho. Ele convidou a galera da “Bancada” para na noite de sexta-feira se fazer presente em sua hospedagem que ele estava preparando um sarau noturno ao lado da fogueira.
A fogueira estava montada bem no clarão de uma mata fechada. A chácara do Oases é um dos locais mais bem preservados daquela região, tanto que um lobinho apareceu ao lado da churrasqueira para nos recepcionar. As fotos ilustrarão essa visita, além, é claro, da fogueira em chamas.
Foram colocadas as cadeiras ao redor da fogueira e o Fabrício e o Figueiredo iam revezando na execução das músicas. Foi uma sensação muito gostosa, já que vivemos uma inteiração entre o convívio com a natureza e as coisas que eram mais comuns à nossa infância, quando brincávamos descontraidamente ao lado de uma fogueira de São João.
Capítulo V – Os náufragos.
No sábado pela manhã, o barco 2, conduzido pelo Aldo e tendo como passageiros o Valdir e o Fabrício teve um pequeno incidente. Nada que representou algum perigo, mas, que rendeu boas gargalhadas e um bom prejuízo, já que o episódio só ocorreu em face da inexperiência do trio que ocupava esse barco, especialmente pelos seus passageiros. Eles, além de terem pescado só peixinhos, tiveram que arcar com o peso das gozações e com o fato de tomarem um banho de roupa e tudo. Eles estavam se preparando para desembarcar em um barranco e os três, num mesmo momento, levaram todo o peso para um lado só. Coisa de gente inexperiente, embora o Aldo (como mais experiente) já deveria estar precavido quanto a esse tipo de manobra. Resultado o barco virou para o lado do barranco. As coisas caíram todas dentro da água. O susto maior foi para o nosso barco quando vimos as coisas deles descendo água abaixo. Corremos para ao local e deparamos com três encharcados segurando o barco para não ir água abaixo. Kkkkkkkkkkkkk
As fotos seguem anexas. Pena que eu o Gerson não estávamos com uma máquina fotográfica para registrar os três encharcados e segurando barco na beira do barranco.
Quanto aos peixes esperamos que o Fabrício consiga salvar os registros, visto que era ele quem levava o celular e fazia os registros. O celular foi uma das coisas que boiou, mas, na caixinha. Ele deu umas nadadas e o salvou.
Maior elenco fotográfico será exibido na seção própria (fotos e vídeos).
Comentários (6)
Enviado por: Valdir, em: 03/06/2013 09:08
Hélio ... tenho algumas fotos tiradas pelo celular. Encaminharei para postagem.
Enviado por: Célia Figueiredo, em: 03/06/2013 10:22
Foi a primeira vez que participei da "muvuca" e achei tudo ótimo. O grupo musical esta maravilhoso. Fiquei encantada com a alegria e a disposição do Sr Delson e esposa. Parabéns a todos...
Enviado por: Hélio , em: 03/06/2013 14:53
O maior acervo fotográfico já se encontra inserido na seção especial (fotos e vídeos)
Enviado por: Valdir - Objetos perdidos, em: 04/06/2013 10:51
A blusa azul do Mauro, um boné e um chapéu estão comigo.
Enviado por: Marcello ultimo Samurai, em: 06/06/2013 01:07
Helio,poderia ter tirado a folhinha de perto do rabo do peixinho,antes de ter tirado outra foto,para falar que era outro..rs..Abraco amigo,pescador.rs..
Enviado por: Hélio, em: 07/06/2013 06:58
Marcelo, quando a gente está sob a mata as folinhas voam a todo instante. Com certeza, essa folha não é mesma da foto n. 1. Assim, a observação feita por você não passa de uma mera coincidência...kkkkkk