A tarde de ontem estava bonita
e foi um dia de festa para todos aqueles que estiveram presentes na Arena do
Sindijus. Foi uma final digna da expectativa em torno do certame deste ano. A
nova Diretoria do Sindijus está de parabéns pela excelente festa e pelo empenho
em investir naquilo que mais gostamos que é o futebol, especialmente no certame
de veteranos, afinal, a idade está chegando e a cada ano que passa nossas as
pernas já não obedecem como antes.
A tarde esportiva começou como
uma preliminar de muita movimentação. Aliás, elogios às duas equipes que
estiveram em campo. Tanto a Alemanha quanto a Holanda honraram seu compromisso
de cumprir o itinerário de jogos. As duas equipes estavam completas e foi um
jogo disputado do começo ao fim. No final, a Holanda sai de campo vencedora com
o placar de 1 X 0. Esse placar tão apertado significa que ambas as equipes ‘brigaram’
muito pelo troféu de 3º lugar.
No jogo principal a dinâmica de
preleção e movimentação que antecedia o jogo causava frisson na galera
presente, afinal quem seria a grande vencedora do certame 2013? Por um lado o
Brasil tinha sido a melhor equipe na fase classificatória, mas, por outro, a Inglaterra
vinha numa ascendente desde o dia em que se classificou para a semifinal.
Desbancou a Holanda que era a favorita e mostrava que ia para cima da equipe
Canarinho. Foi o que aconteceu, ou seja, os atacantes Fabão e Douglas estavam a
fim de jogo. Investiam à todo momento para cima da defesa adversária, mas
prevaleceu a categoria e o empenho da defesa mais qualificada do campeonato. Os
atacantes ingleses não conseguiram causar nenhum perigo.
O primeiro tempo terminou sem a
abertura do placar. As equipes se estudavam e seus treinadores articulavam o
melhor momento para colocar os atletas que estavam no banco. Essa alternativa
deixou, neste certame, muito treinador com o ‘coração na mão’. A equipe do
Brasil que tinha mais jogadores na reserva foi, aos poucos, utilizando as
alternativas de troca. O fato é que chegou no final inteira em termos físicos,
enquanto a Inglaterra ressentiu-se da correria de seu atacante Douglas, que foi
severamente marcado pelo veloz e insistente Enedino. Acho que o Douglas ficou
tão extenuado que ao bater um pênalti acabou desperdiçando e jogando fora a
oportunidade de seu time sair na frente. Depois que a Inglaterra foi cansando
chegou a hora de sair o primeiro gol. Aliás, o primeiro gol foi daqueles em que
a arquibancada entra em rebuliço diante do inusitado. Sucede que ninguém ia
imaginar que uma bola alçada, sem muita pretensão para dentro da área, fosse
parar nos fundos das redes. Foi um gol daqueles que, pela sorte, antecipa a
ideia de quem será campeão. A partir desse gol a Inglaterra não tinha mais
forças. Logo depois saiu o segundo gol que selaria a vitória e o título de
Vetera/2013.
O Valdir Casagrande mostrou que
é “pé quente” quando lidera a equipe Canarinho. É a segunda vez que sai campeão
com as cores da seleção brasileira. Parabéns amigo Valdir pelo seu sucesso.
Acabou o jogo, era hora da
entrada dos troféus e de medalhas individuais: Artilheiro: Valdir Casagrande.
Melhor goleiro: Jô. Atleta revelação: Antenor.
Quanto aos troféus agradeço à
Diretoria da Delegacia Sindical de Campo Grande, uma vez que fui homenageado
com o troféu principal. Trata-se de uma novidade. O troféu de melhor expressão
só será entregue definitivamente depois que algum representante o merecer
através de conquistas seguidas. No mais, foram entregues medalhas e troféus
para os atletas que fizeram parte dos elencos vencedores.
Era hora da confraternização.
Como tempo estava meio incerto e um pouco frio a comemoração foi deslocada para
o salão principal.
No palco, abrilhantando o lado
musical tivemos a honra de receber a dupla regional de sucesso neste Estado:
Tangará e Zé Viola. São músicos de renome que já produziram dois CDs e tiveram
participação em vinhetas da TV Morena com as músicas: Ainda resta uma esperança e
Queimada, ambas de autoria do poeta sul-mato-grossense Manoel Lacerda
que hoje vive em Cuiabá.
Auxiliando esses cantores
profissionais lá estavam, também, o Mauro Gaiteiro (amigo de muitos verões) e o
cantador da casa, o amigo Fabrício Fernandes, a quem chamamos de Fabricê (na
roda de cornetagem). Eu fui ajudando
no que podia na parte de percussão.
Houve participação especial de
Leozinho. Ele é filho do Tangará. Um menino de talento puro. Eu disse para o
Leo (Tangará) que o seu aluno tinha ido muito além do que o pai conseguiu lhe
ensinar. O menino toca uma viola como
ninguém além de ter um excelente vocal.
Foi uma festança de deixar
saudades. As ‘loiras geladas’ desfilavam de mesa em mesa e a galera presente até
ensaiou alguns passos de dança pelo salão, afinal é difícil resistir a um
repertório tão empolgante quanto ao que foi apresentado pela dupla principal da
noite. Tangará e Zé Viola são velhos amigos e sempre que nós solicitamos a
presença deles não cansam de atender ao nosso pedido. Obrigado mais uma vez a
esses ícones de nossa música regional.
Enfim, hoje a ressaca deixa-nos
um pouco “amuado” (como se diz em Amambai), mas nada que impeça de que o
domingo se prolongue na festança, já que temos o aniversário do amigo Edson
Ferreira para prestigiar. Acho que a galera da “Bancada da Bola” vai (em peso)
visitar o amigo aniversariante.
Segue algumas fotos. O acervo
mais completo será postado oportunamente na seção especial de fotos e vídeos.