A tarde de hoje foi movimentada na Arena do Sindijus. Foi tarde de correria, visto que a moçada enfrentou o sol radiante, mas nem por isso deixou de encantar a galera presente com a força da juventude que move os pés dos jovens atletas que se distribuiram pelas sete equipes que disputam o certame.

A equipe que leva o nome de Vila Nova, comandada por mim, foi logo taxada como vítima da desclassificação, visto que tem no seu elenco um atleta ‘virgem’ em termos de conquista. Meu compadre Artur é daqueles que tem o mesmo tempo de estrada deste articulista, mas, os Deuses ainda não o brindaram com um título. Já passaram tantos anos que ele virou motivo de ‘cornetagem’ pela galera que frequenta nossas arquibancadas, já que sua presença no time leva à noção (prévia) de que a equipe terá uma missão quase impossível de chegar ao estrelato da competição.

Pois é. Hoje demos o primeiro passo. Levamos o Artur a conquistar inédito troféu de campeão do Torneio Início. Isso graças ao empenho e ao potencial da equipe do Vila Nova que teve um comportamento inquestionável dentro de campo. A raça e o empenho de seus jogadores levaram meu compadre a ter a primeira sensação de campeão. Parabéns ao elenco, sem distinção, pois todos correram mais do que as pernas aguentaram. Uns com cãimbras, outros princípio de estiramentos, mas, nem por isso deixaram de ‘dar o sangue’ em nome da equipe.

Nesse contexto, aplausos para nosso goleiro Marcelo. Ele foi a estrela principal que brilhou no decorrer das partidas, no momento da cobrança de penaltis, e, principalmente, nas fantásticas defesas na partida final contra a boa equipe do Atlético Goianiense.

A competição começou com essa expectativa. O Artur levou o troféu de campeão do Torneio Início, mas ainda carrega um fardo pesado pelo histórico e pelas estatísticas do certame, considerando que são raríssimos as ocasiões em que a equipe que conquista o torneio início também tenha o sucesso de sagrar-se campeã da competição.

Eu, particularmente, já me considero uma pessoa abençoada por ter entregado ao Artur um troféu inédito. Pode até ser que a equipe tropece durante o decorrer da fase classificatória, mas, não há dúvida de que já escrevemos mais um dado na história do certame. Colocamos, ao menos por ora, nas mãos de um jogador quase sexagenário um troféu que ele merece há muitos anos, mas que, em razão das circunstâncias só agora ele acabou conquistando.

Em tempo oportuno iremos disponibilizar mais fotos, inclusive dos times. Por hora segue o registro do momento solene em que entreguei o troféu para as mãos desse incansável jogador.