Quem observa o título e ainda não sabe sobre o assunto que vou dissertar deve imaginar que estou querendo falar de antigo carro produzido pela Wolkswagen do Brasil, ou seja, as Variants. Creio que se fosse sobre esse tema também haveria bom conteúdo para este artigo, visto que foi uma Variant amarela que serviu de inspiração para o saudoso grupo ‘Mamonas Assassinas’.
Falo sim, das variantes de nosso campeonato. O certame aberto tem causando frisson na galera que frequenta nossa Arena Esportiva porque até mais da metade da última partida da fase classificatória ainda não se sabia quem seriam as duas últimas equipes que iriam compor a semifinal juntamente com Goiás e Atlético Goianiense.
Assim, as 4 equipes chegaram acreditando mais do que a história recente escreveu. Ou melhor, se perguntássemos a qualquer das arquibancadas nos sábados que antecederam esta última rodada quem seriam as duas equipes que estariam na final acho que todos diriam que seria Goiás e Atlético Goianiense. Entretanto, se fizermos essa mesma pergunta na atualidade certamente que as apostas já vão diferenciar. Apesar das circunstâncias ocasionais como os desfalques e a desmotivação etc. penso que as equipes de Goiás e Atlético Goianiense já não estão soberbos quanto às suas próprias forças.
Tudo isso se deve às modificações que foram feitas nas equipes na hora de troca de atletas. Era necessária alguma atitude para que o campeonato não ficasse tão desequilibrado. A partir dessas trocas as equipes que estavam lá embaixo reagiram e chegaram pontuando bem próximas do primeiro e segundo lugar.
Outro ponto que chamou a atenção foi a disputa individual dos goleiros. Alguns deles têm toda a razão em reivindicar a volta do goleiro fixo. Entretanto, não há como negar que a disputa foi de alto nível. Nem o fato de terem ficado 6 goleiros para defender 7 equipes conseguiu abalar o sistema. O goleiro reserva preencheu a lacuna e parece-me, que no final, não houve prejuízo, pois os goleiros se revezaram nessas vagas e cada um somou os pontos que lhes foram possíveis. Aliás, até mesmo o goleiro Jô que goza entre os torcedores de certa preferência não conseguiu estabelecer dianteira sobre os outros. Ao contrário, chegou na última partida precisando ganhar para ficar entre os quatro. O Valdecir, que talvez seja o mais veterano chegou em 1º lugar com méritos. Fez um ótimo campeonato tanto que chegou com oito pontos e meio a mais que o quatro lugar. O Paulinho reagiu nas últimas rodadas e chegou em segundo.
Mas o que mais está chamando a atenção neste Aberto é a performance e a qualidade técnica de alguns jovens atletas. Se olharmos pra trás no Aberto do ano passado são pouquíssimos os atletas jovens daquele certame que conseguiram reprisar boa fase neste campeonato. Recordo-me apenas Jean (do Goiás) e de Digão (do Mixto). Na verdade são outros jovens que eram quase desconhecidos que estão se destacando. O mais conhecido é Rodriguinho que hoje conta uma artilharia indiscutível e difícil de ser superada. Alguns deles eram nomes desconhecidos, mas quando entraram em campo e deram os primeiros toques na bola a galera já via neles um ótimo potencial em favor de sua equipe. A surpresa da competição fica por conta da atuação do atleta Luan da equipe de Cene que mesmo assim não conseguiu se classificar. O reforço chegou muito tarde.
Nesse contexto também podemos citar alguns veteranos que estão tendo destaque pela boa condição física. Acredito que o Novo Operário alcançou a classificação graças à excelente fase de seu meia Flávio e do incansável defensor Sargento Filho. São dois leões dentro de campo. O Mohamed que entrou na equipe do Mixto também tem sido uma boa alternativa de passe e de cadência para seu time. O meia Reneu do Atlético Goianiense também tem sido destaque em face de sua liderança e de sua qualidade técnica. Esse atleta pode ser decisivo na fase derradeira porque tem demonstrado que cresce muito seu futebol quando o jogo é de título. O Piron tem sido outro jogador decisivo para o Goiás. Tem feito belos gols e é o ‘cabeça pensante’ do meio de campo.
Todas essas nuances é que tem tornado o campeonato cada vez mais disputado e mais cheio de alternativas. Só quem ganha com isso são os torcedores, familiares e ‘corneteiros’ que comparecem em nossa Arena Esportiva.
Comentários (1)
Enviado por: Comentarista, em: 26/11/2013 15:04
Sem falar que o NOVO OPERÁRIO também tem um Leão(marinho) como treinador, Goiás tem um Carrinho de vender côco, Atlético tem um carrinho de churros e o mixto tem...um carrinho de catar reciclável, assim bem tortinho, maquitola, manquitola...mas não para um minuto.