Engraçado né o nome desse nosso amigo. Bem que poderia ser NEYMAR DORNA. Brincadeira. Já está de bom tamanho o nome que ele tem. Talvez se fosse Neymar ele não teria tanta competência para lançar seu molinete....kkkkkk.
Já virou
tradição. Antes do Natal e ano novo temos um compromisso de agenda com o nosso amigo
(pescador) Romar Dorna. Sucede que se
trata de um homem de sorte, pois seu aniversário é bem próximo do Natal e com
isso emendamos as festas.
Pois é. O
domingo que passou foi cheio de emoção. Lá pelas 11hs30’ Eu, a Marisa, o
Vivaldo e o Mauro estacionamos em frente à casa do aniversariante. Ele, como
não era pra menos já estava ansioso e na expectativa de nossa chegada, eis que
meu telefone tocou no que cheguei na frente ao seu portão. Era ele. Cobrava
nossa presença, afinal os convidados já estavam preparados para ter música ao vivo.
Respondi a ele que dali uma duas horas a gente chegaria na sua casa, já que o
mais difícil era abri seu portão. Ele não entendeu direito, já que tinha bebido
umas. Então eu disse que era só sair lá na frente para ajudar a carregar a
aparelhagem.
Ele nos
recebeu com aquele sorriso no rosto. Aliás, como é peculiar.
Quando
entramos percebemos que a sua casa já abrigava muitos convidados. Para animar
os parceiros de som tivemos que beber umas itaipavas de chegada. Isso reanimou
as turbinas. Era só ajustar o som e se preparar para executar uma seleção de
chamamés sentidos. Foi o que ocorreu.
Em
determinado período vespertino São Pedro resolveu abrir as torneiras. Foi água
que não acabava mais. A casa do anfitrião é rodeada de varanda, mas a chuva com
ventos empurrava os caboclos para dentro da residência. Até os instrumentos
ficaram ameaçados pelo temporal. Tivemos que ira tampando os locais abertos ao
tempo. Primeiro uma lona improvisada que foi estendida várias vezes pelas mãos
dos ébrios companheiros, mas a danada insistia em escorregar das mãos deixando
os ‘peões’ encharcados pela onda de água que caia dos bolsões contidos na lona.
Foi uma farra
só. Misturou-se a incontida alegria etílica com a eficiência dos pingos
encomendados por São Pedro. O Mauro meio acuado num canto e meio avesso à água
só conseguia dizer que: - Assim, com esse improviso é que fica bom!
Só sei que os
convidados não arredaram o pé. Quando os pingos deram uma trégua a música
recomeçou. Aí até o bailão veio à tona. O aniversariante de pés descalços
dançava com a esposa em meio a possa d´água. Não era bem um bailado, mas um
trotear daqueles que se apresentam em festas juninas quando caboclo, meio Mazaropiado,
vai rebolando e troteando, como se fosse um sujeito caipira bem arrojado.
Daqueles que sai dançando dois por dois, três por três, quatro por quatro,
arrastando o par rumo à sua euforia.
Já bem à
tardezinha lá chegaram mais dois músicos: Cabral e Toni, que deram novo embalo
ao som sertanejo. O conjunto, que era um trio, passou a ser um quinteto.
Entretanto, não havia entrada para mais um violão. Assim, o Cabral teve que se
contentar e ficar apenas com o microfone, mas cantou que nem um canarinho.
No final,
proferi algumas palavras em homenagem ao aniversariante. Enfatizando a tradição
desse encontro, quando temos a oportunidade de estar junto com sua família e
todos os seus amigos (que são muitos). Trata-se de uma família abençoada.
Filhas muita educadas. Uma esposa atenciosa. E agora os genros, ou genro - não estou
bem informado. Sei que um deles foi gentil e nos ajudou, e muito, no transporte
da aparelhagem. Um festão que vai ser difícil de esquecer.
Parabéns,
mais uma vez amigo Romar Dorna.
Para nós foi
uma imensa alegria partilhar dessas horas agradáveis.
Conte sempre
conosco.
Segue algumas fotos. O conteúdo mais amplo será divulgado, oportunamente, na seção FOTOS e VÍDEOS.