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A DIFÍCIL MISSÃO DE SER REPRESENTANTE


Publicada em: 13/02/2014 15:43
por: Hélio da Rosa Machado

Pela programação da Diretoria Esportiva divulgada informalmente pelo PC, a inscrição para o VETERA, edição 2014, já tem data marcada: 25.fevereiro.2014.

A data projetada para início da competição está designada para a segunda quinzena de março. Pelo nosso calendário a provável data de arrancada do certame pode estar reservada para o dia 15.março ou dia 22.março.

Como estamos no ano da Copa do Mundo há necessidade que a competição comece bem cedo para terminar antes do início do Mundial.

O campeonato de veteranos é aquele mais esperado pela maioria dos participantes. Ocorre que pelo histórico das duas competições (aberto e vetera), ambos os certames têm a maioria de inscritos que ultrapassam a idade dos 35 anos. Isso quer dizer que se os atletas veteranos resolvessem não mais participar do certame o campeonato estaria fadado a não acontecer por falta de quorum.

Mas, felizmente, os nossos veteranos estão ainda em franca atividade. São eles ‘o carro chefe’ dessa competição. São eles que dão o ritmo. Tanto é assim que se fôssemos fazer estatística dos últimos campeonatos a artilharia até bem pouco tempo estava nas mãos dos veteranos mesmo que a competição fosse relativa à modalidade aberta.

Assim, muita expectativa se abre para a próxima competição.

O primeiro ensaio de discussão para o VETERA deste ano é o aspecto da escolha dos representantes de times. Será que a Diretoria vai manter os quatro classificados no último certame? Ou vai optar por outro meio de escolha?

Sobre este aspecto creio que qualquer das opções escolhidas pela Diretoria terá o objetivo de projetar um campeonato homogêneo com a valorização dos dois aspectos assegurados no regulamento, ou seja, a forma participativa congregada com a forma competitiva. Isso significa dizer que quem assumir os times deve ter noção de que vai ter que trabalhar não só com a expectativa de montar um time competitivo, mas terá que se preocupar, também, com a mescla entre os atletas qualificados e atletas de categoria inferior. Nesse contexto é o conjunto que tem de ser competitivo. Vai caber a cada técnico das equipes trabalhar com seu elenco de forma a garantir um produto final sem desprezar o lado menos técnico da equipe.

É de se ver que a função de ser representante não é coisa fácil de exercitar. Há necessidade de que esse comandante tenha nas suas atitudes uma mescla de resignação com determinação. Deve ser resignado com o rendimento de alguns atletas e ter determinação para que eles possam ajudar mesmo que com uma performance inferior dentro de campo. Há aí uma exigência ímpar do representante que é ter a diplomacia de não sobrepor seu próprio interesse sobre o interesse do grupo. E mais, convencer aqueles que exigem rendimentos imediatos de que só a compreensão e a ajuda mútua poderá levar o time ao sucesso.

Por outro lado, os atletas, indistintamente (mais técnicos ou menos técnicos), devem entender as atitudes do representante quando este age com o fim de formar um grupo forte. Todos, independentemente do rendimento dentro de campo devem querer o melhor para o time. Isso quer dizer que em certos momentos até aqueles que não rendem tão bem devem abdicar em favor daqueles que rendem mais, afinal, o regulamento não deixa ninguém sem jogar. Cabe a técnico escolher a melhor hora para o jogador entrar.

O fato é que o representante deve ver o time como um conjunto, mas deseja que todos se enxerguem dentro desse conjunto. É praticamente impossível para o representante administrar um atleta que não vê o rendimento bruto da equipe. Esse atleta só pensa em sua própria participação e esquece que o time precisa ganhar para somar pontos. Esse tipo de conceito inibe os bons resultados. Imprime na equipe uma performance negativa já que o grupo se sente injustiçado pelo propósito individual do atleta. O conjunto quer ver o time ganhando e somando pontos.

Entretanto, o atleta mais humilde que consegue fazer uma leitura coletiva da situação entende que seu momento de entrar em campo vai chegar e prestigia a voz de comando nesse sentido. Essa é a premissa de um grupo vencedor. A humildade é uma coisa que anda junto com o sucesso de um grupo. Todos têm de ser humildes: tanto quem joga bem quanto quem joga mais ou menos.

Eu tenho visto a maioria dos representantes escalarem suas equipes e não se incluírem como jogador principal. Creio ser essa a primeira noção de humildade que tais representantes passam para seus pupilos. Eles mostram que estão no comando por que querem um time vencedor e que não estão ali para ter benefícios próprios.

Tenho sido representante há um bom tempo. Mudei muito meu conceito e hoje posso dizer que tenho bastante experiência nessa função, por isso posso dar os conselhos acima. Quem respeita será respeitado. Acho que temos hoje bons representantes. Todos eles vieram para ficar porque foram agregando experiência com paciência e assim formaram um perfil próprio de vencedores.



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Daqui a pouco nossas arquibancadas estarão cheias de novo.

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