“Eu sou parte de uma equipe. Então, quando venço, não sou eu apenas quem vence. De certa forma, termino o trabalho de um grupo enorme de pessoas!” (Airton Senna da Silva).
O grande Airton Senna quis dizer com essa frase que ele era quem dirigia o carro de Fórmula 1, entretanto, a sua dirigibilidade e a sua confiança de campeão se devia às pessoas que o redoavam no dia a dia para que a equipe fosse vencedora.
Creio que tal observação á aplicável em todos os setores onde as atividades são desenvolvidas por um grupo de pessoas.
Aqui na ‘Bancada’ não é diferente. Mesmo não estando numa atividade laborativa, agimos com o mesmo intuito de formar uma equipe vencedora e se isso não for possível em algumas ocasiões, devemos creditar as derrotas ao percurso, visto que não é sempre que somos os melhores. Volta e meia vai aparecer alguém que irá demonstrar maior qualidade e por consequência terá um resultado final bem melhor que o nosso.
Entretanto, evidente que as derrotas não denigrem e nem abalam o grupo. Ao contrário, devem servir de motivação para que os erros sejam corrigidos no próximo encontro.
Ontem, por exemplo, perdemos um jogo para uma equipe de idade compatível com a nossa, mas, não fomos suficientemente competentes para realizamos uma partida que pudesse superar o adversário que, tendo melhor qualidade, levou a melhor sobre o nosso elenco.
Mas não é sobre resultados que desejo me referir neste momento. Minha atenção está voltada para o contingente de pessoas que têm feito parte desse grupo. Ontem nosso time reuniu jogadores que juntos poderiam formar três equipes.
Todos nós sentimos a grande preocupação do Paulo Cesar antes do jogo começar, pois ele estava como uma responsabilidade difícil de ser equacionada a partir do momento que se constatou de que tínhamos gente na Arena Sindijus capaz de formar um elenco e não um time.
A Diretoria utilizando de critério democrático reuniu todo mundo e tentou discutir a questão. Surgiram as ideias, mas não me pareceu que alguma dela tenha sido suficiente para resolver a questão. Aí veio a experiência desse desportista nato que costumamos chamar de PC. Por acaso alguém saiu descontente ontem depois que terminou a partida? Acho que ninguém. Pelo menos não se via na expressão dos atletas algum indício de desaprovação. Ao contrário, todos saíram contentes e foram para a ‘bebemoração’ sem qualquer tipo de contrariedade.
Aí vem a pergunta para quem não esteve presente: - Mas como foi possível conciliar um time de futebol, onde apenas 11 podem entrar em campo com um contingente de trinta atletas? Aí que veio a sabedoria do amigo PC e a capacidade de os atletas compreenderem e apostar no que o treinador tinha em mente. O PC não tinha nenhuma calculadora em mãos, mas conseguiu colocar em campo todos os atletas e nenhum deles jogou menos que o outro. E aí que a gente enxerga a liderança de uma pessoa.
Isso reforça a ideia de que nós temos um elenco aqui na “Bancada”. Interessante que a um bom tempo a gente não vê ‘cara feia’ em face da escalação. Todos sabem que vão ser prestigiado em algum momento da partida.
Assim, não creio que o ‘inchaço’ da equipe na noite de ontem tenha sido um problema que deva ser resolvido de imediato. Acredito que o tempo se encarregará de corrigir algo que eventualmente implique necessidade de correção.
Por enquanto, acho que temos de continuar com o elenco. Não creio que os resultados em si sejam empecilhos para frear o ímpeto de participação de todos. Ontem o adversário era muito bom e por isso não fomos capazes de alcançar um resultado positivo. Mas, quem sabe no próximo encontro não tenhamos o retorno de uma grande exibição. Este ano nosso time mais ganhou e empatou do que perdeu. Assim, acho desnecessário ‘enxugamento’. Oxalá no próximo jogo tenhamos outra vez um bom contingente para que o adversário olhe para o nosso conglomerado de jogadores e se sinta ameaçado pela nossa união.