O
Ministro de plantão do Superior Tribunal de Justiça decidiu de vez a questão do
mandato Legislativo em Campo Grande-MS. O curioso é que o inusitado aconteceu
nesse julgamento: Nem BERNAL, nem OLARTE.
Sucede
que ocorreu um lapso na eleição. Um erro material quanto ao nome do eleito. Esse tal de OLARTE não era o candidato a vice na chapa de Bernal.
Foi preciso chamar um professor de português para resolver o dilema e para se
saber qual era o verdadeiro nome registrado na chama de oposição a Girotto.
Houve
grande tumulto no Gabinete do Ministro na hora da decisão, visto que em face da
apreciação do recurso de BERNAL foram para Brasília o advogado de Bernal e o
advogado de OLARTE. Ambos vendo aquele ‘entra e sai’ na sala do Ministro
ficaram apreensivos já que não se tratava de uma conduta rotineira nos
corredores daquela Colenda Corte.
Diante
dessa movimentação atípica um dos advogados indagou a um assessor o que poderia
estar acontecendo e ele respondeu é uma questão de gramática. - Como assim indagavam os atônitos causídicos?
– Há erro material no nome de um dos candidatos, informava definitivamente o
dito assessor.
Agora
que eu já estou sabendo o que aconteceu naquele julgamento fiquei numa
felicidade tremenda; primeiro porque se rompe a barreira do continuísmo dentro
do Executivo Municipal; segundo porque as possíveis dúvidas sobre a competência
de Bernal deixam de existir; terceiro porque a “Bacada da Bola” foi prestigiada
com o decisum do Superior Tribunal de
Justiça.
Você
que é esperto já deve estar sabendo o que aconteceu! Ainda não! Então vou dar
mais umas dicas. Como se trata de um erro de português deve-se interpretar os
nomes dos Prefeitos acima referidos. Quanto ao BERNAL nada de errado com seu
nome, visto que se trata de uma denominação atípica. Talvez seus pais quando
ele nasceu estivessem sofrendo com aquele verme que conhecemos como BERNE. Daí
a junção de BERNE e SAL que afugenta o bicho, acabou gerando uma denominação
única; BERNAL.
Agora,
com relação à OLARTE, convenhamos, é um nominho bem estranho. Aliás, aquela sua
cara de pastor de igreja crente de periferia só poderia vir coroada com um nome
tão inusitado. Alguém já ouviu falar por aí que exista alguém com esse nome. Um
nome um tanto quanto comprimido começando com uma vogal e terminando com outra,
imprensando em seu interior as consoantes?
Pois
é. Aí que está a grande charada do julgamento realizado lá no Superior Tribunal
de Justiça. O Ministro depois de avaliar todas as considerações das partes
concluiu em manter a decisão da Comissão Processante da Câmara Municipal de
Campo Grande, em atendimento à Constituição Federal, visto que Poder Judiciário
não pode interferir nas decisões dos Poderes sob pena de interferir na autonomia
desses poderes.
Assim.
Concluiu que essa designação OLARTE é que estava embaralhando ainda mais o
enigma político da Capital sul mato grossense. As fichas de inscrições
partidárias indicaram ao Ministro que o nome do eleito tem a separação do O das
demais designações do nome de OLARTE. Essa separação do artigo O e a inclusão
de mais uma vogal no nome do candidato dá o nome exato do candidato inscrito no
Tribunal Regional Eleitoral. Destarte, o
Ministro chegou ao nome do eleito como Vice-Prefeito de Campo Grande, ou seja,
não se trata de OLARTE, mas sim de O LAERTE.
Assim,
essa proximidade dos nomes é que gerou a grande confusão. A exegese mais
apurada por parte do Ministro leva a “Bancada da Bola” a ter um representante no
mais alto escalão da administração política de nossa querida Capital.
O
LAERTE, mais conhecido por nós como ‘LALÁ’ vai assumir o
cargo da segunda-feira e fará uma festa para amigos da bola. Já marcou uma ‘peladinha’
em seus próprios domínios, ou seja, no campo da Prefeitura Municipal lá onde o
Dr. Amilcar jogava com o Forense.
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