Engraçado
como a ‘gangorra’ estabelece oscilação entre uma e outra equipe em nosso
campeonato. A Nigéria foi aquele time que não conseguiu deslanchar nas
primeiras partidas. Até a quarta rodada era uma incógnita, visto que somava
apenas um ponto. Daí pra diante somou nove pontos e conquistou a classificação
em 3º lugar. Já a equipe da Espanha foi o grande destaque da fase
classificatória até a 4ª rodada, somando 10 pontos que lhe rendeu classificação
antecipada. Mas, a partir daí arrefeceu seu ímpeto. Parece que seus jogadores
desistiram da garra que lhes garantiu a classificação já que se tornou um time
sem motivação e parou de fazer gols, especialmente quando seu representante
(Valdir) ficou contundido.
Foi
essa sensação que foi repassada para a arquibancada na tarde de ontem. A equipe
espanhola mesmo tendo a vantagem do empate na semifinal não conseguia
desenvolver jogadas suficientes para se chegar ao gol. O fundamento das
cobranças de falta, à exceção de uma boa cobrança de Marcinho, sempre dava em
nada. O Gerson (zagueirão de altura considerável) ia para área pra cabecear, mas
a bola nem chegava perto dele tamanha a deficiência da cobrança. E olha que
foram várias oportunidades nesse sentido.
A
Nigéria sim era insinuante e causava perigos constantes à área adversária. Enquanto
ao atleta Átila e o professor Valdevino se encarregavam de desarmar os
espanhóis o Piron era o jogador criativo e mais combativo da equipe ‘marca
texto’. Este último atleta foi o melhor em campo segundo os comentários de
arquibancada. Selou sua participação com um belo gol cruzado na saída do
arqueiro Jô. O placar de 2 X 0 foi
realmente o mais justo, já que a equipe espanhola não levou quase nenhum perigo
para o guarda-metas Henrique.
O
segundo jogo da tarde foi talvez o mais disputado, mas ao mesmo tempo o mais
burocrático da tarde. As equipes do Brasil e da Holanda se equivalem em termos
de preenchimento dos espaços de meio campo e defesa. São equipes eminentemente
defensivas, com pequena prevalência para a Holanda que tem jogadores decisivos
como Flávio, Reneu e Alfinete. Já o Brasil conta com a vitalidade e desempenho
ofensivo de Douglas que, bem marcado, não conseguiu ampliar sua folgada artilharia
da competição.
O
fato é que o time do Brasil foi premiado pelo melhor desempenho na 1ª fase da
competição. A Holanda, durante essa fase teve chance de até chegar à frente do
Brasil, mas, em face de alguns tropeços e já classificada com antecipação,
parece que a maioria de seus atletas não levou a sério os termos do regulamento
e por isso acabaram deixando o Brasil mais perto da classificação.
O
regulamento privilegia (na semifinal) as equipes que obtiveram melhor
performance na fase classificatória pelo princípio do maior esforço e do maior
espírito de grupo. Ajuda na questão de as equipes se desmotivarem depois que
alcançam, antecipadamente, a classificação. Além disso, premia o maior esforço
já que dá importância ao maior de número de jogos realizados pela equipe, em
detrimento de um só. Ou seja, é melhor qualificar a equipe que teve melhor
resultado em um número maior de jogos de que privilegiar aquela que conquista o
benefício em um único jogo.
E
foi assim que a equipe brasileira chegou à final. Conquistou esse direito
porque foi mais eficiente e mais atenta na fase classificatória, por isso o 0 x 0 na semifinal lhe garantiu a vaga na grande final.
De
uma forma ou de outra aí estão as duas equipes credenciadas ao título. Penso
que a equipe da Nigéria vem em uma ascendente e dará trabalho para a equipe
brasileira. Está com uma garra fora do comum. Seus atletas têm se empenhado ao
máximo. Aí fica uma dica para os brasileiros: Vocês tem equipe de bom nível e
podem chegar ao título, mas vão ter que se equivaler à equipe ‘marca texto’ em
termos de garra e vontade de vencer.
Comentários (5)
Enviado por: Ruymar, em: 01/06/2014 09:53
Parabens a equipe da Nigéria conhecida como MARCA TEXTO pela classificação a final do campeonato, muito merecida pois minha equipe foi muito medíocre em campo, não erraria em dizer COVARDE pois tinha futebol para garantir a vaga na final. O Cylfainer com uma perna só, parecendo um saci deitava e rolava no meio de campo o goleiro deles, o Henrique só faltava pedir um tererê e um jornal pois não chegava uma bola na área e quando chegava nossos atacantes dava um jeito de jogá-la para fora como se fossem zagueiros. Lastimável e lamentável a atuação da equipe da Espanha na tarde de sábado (31-05-2014), atletas apáticos, sem vontade, os poucos que tinham vontade eram contaminados por osmose porque é inacreditável o que se passou na ARENA SINDIJUS. Espero que para futuros campeonatos a apatia, o desânimo, de lugar a vontade de vencer do inicio ao fim do jogo e que não passamos vergonha numa semi final como passamos ontem, obviamente não desmerecendo A GARRA, A VONTADE da equipe da Nigéria de chegar a final. Mais uma vez parabens a equipe MARCA TEXTO e que fique marcada também neste campeonato de veteranos.
Enviado por: Alziro, em: 01/06/2014 15:52
Muito bom o comentário, Ruymar. Reconhecendo o mérito do adversário. Por outro lado, o nosso redator esqueceu de dizer o placar do segundo jogo. (!)
Enviado por: Alziro, em: 01/06/2014 15:53
Machadito. O "barulho" pós-final será por conta dos pratas da casa ou a diretoria irá contratar músicos?
Enviado por: Hélio, em: 01/06/2014 20:18
Alziro o placar do segundo jogo foi 0 X 0. Já fiz o conserto na matéria. Quanto à possível 'barulho' na final nada foi tratado conosco e nem sabemos se a diretoria vai levar alguém para tocar...Acredito que não vai ter nada...
Enviado por: Gullit, em: 03/06/2014 07:51
O segundo jogo foi muito chato, sem chances de gols e com os dois times atrás.