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A festa foi do Brasil


Publicada em: 08/06/2014 10:32
por: Hélio da Rosa Machado

Como se diz lá na minha terra (Amambai): - Foi uma baita de uma final! De arrepiar! Teste para cardíaco; diria um comentarista de TV. Foi emoção do começo ao fim! Parecia uma final do campeonato brasileiro para a barulhenta plateia que esteve em nossa arena esportiva na noite de ontem. Um espetáculo caseiro para aqueles que se apaixonaram pelo futebol de domínio privado, por conta das particularidades que se implantou em nosso certame amador. Só quem vai e curte as tardes de sábado (lá no Sindijus) é capaz de dimensionar o quanto somos felizes ao participar e torcer pelos times que, a cada ano, variam em tempero e dinâmica, dando um gosto especial para cada evento.

Na tarde-noite de ontem não foi diferente. O jogo preliminar foi apenas um aperitivo que deu contorno aos ‘corneteiros’ de plantão. O JCSuco estava em campo nessa partida. Entretanto, nem seu retorno foi suficiente para reerguer o time da Espanha que nos últimos ‘encontros’ foi uma caricatura de equipe. A Holanda, comandada pelo Kerson não tinha nada com isso e foi construindo o placar em seu favor e, com a vitória diante da Espanha assegurou um lugar ao pódio.

 Mas a grande expectativa da galera presente era ver ‘ín locu’ quem seria a grande vencedora do certame. Seria a equipe brasileira comandada pelo amigo ‘Lalá’ e dona da melhor campanha, ou seria a Nigéria comandada pelo Pastor e senhora da melhor recuperação nas últimas partidas?

Não seria tão fácil chegar ao veredito. Depois do Hino Nacional ouvido da voz forte e eloquente do amigo Guima, a partida começou com o relógio andando e a bola rolando. Bem no começo da partida em um levantamento perfeito que saiu dos pés de Fabrício, a pelota foi parar na testa do artilheiro Douglas que finalizou com precisão. Esse um a zero no começo do jogo parecia selar a superioridade da equipe brasileira. Ledo engano! Nada estava decidido, já que a Nigéria não se abateu com o gol. Foi pra cima do adversário, mas tinha grande dificuldade para chegar ao ataque já que o zagueiro Jocemiro parecia um ‘leão de chácara’ na marcação do melhor jogador nigeriano. Piron que tinha sido destaque em partida anterior foi praticamente anulado por Jocemiro.

Entretanto, não demorou para que o gol da Nigéria saísse em um jogada articulada no ataque ‘marca texto’. A bola foi parar na rede brasileira ‘murchando’ a empolgação dos torcedores da ‘amarelinha’. A sensação na arquibancada era de que o Brasil tinha um contingente um pouco maior na torcida. A essa altura ninguém queria apostar nada porque o jogo era tão disputado que o meio de campo das duas equipes conseguia se articular para neutralizar qualquer perigo por parte do adversário. Não saia mais jogada de perigo, visto que prevalecia o esquema tático implantado pelos treinadores com o fim de impedir que os artilheiros fossem decisivos. Assim, nem Douglas e nem Piron conseguiam chegar com possibilidade de perigo de gol.

No apagar das luzes a opinião era geral no sentido que o título seria alcançado através das cobranças de pênaltis. Mas ainda havia a prorrogação de dez minutos em cada tempo. Esses vinte minutos não acrescentaram e nem reduziram as possibilidades de vitória de qualquer das equipes, uma vez que a cautela e o cansaço impediam as evoluções ofensivas.

Quando os árbitros encerram a prorrogação os torcedores do Brasil colocaram as mãos à cabeça, visto que os mais entendidos já tinham observado a capacidade individual de cada cobrador. Nesse contexto era bem pessimista a possibilidade de maior eficiência dos cobradores do Brasil. Do lado nigeriano havia jogadores melhor credenciados para o sucesso das cobranças.

Mas nessa hora, às vezes, são outros fatores que devem ser computados nas estatísticas. Não é só a qualidade técnica. Deve-se somar a isso a questão psicológica de cada cobrador. Aliás, esse quesito foi o referencial na final de ontem para que saísse um vencedor na hora das cobranças de pênaltis.

A Nigéria ficou com o título na mão depois do erro de uma cobrança da equipe brasileira. Os torcedores do Brasil ficaram aflitos e deram como selada a derrota. Só que não contavam com o nervosismo de um atleta nigeriano. Ele chutou a bola pra fora.

Evidente que a partir daí a pressão foi toda em cima da equipe da Nigéria. O goleiro Fábio estava numa tarde inspirada e pegou um dos pênaltis. A coisa se inverteu e desta vez o cobrador brasileiro foi eficiente. Fez o gol e saiu para comemorar com a galera. BRASIL CAMPEÃO na Arena Sindijus.

Esperamos que isso seja um bom presságio para a equipe profissional que está treinando na Granja Comari.

Depois do jogo encerrado e da folia feita pela equipe brasileira era hora  da entrega dos troféus e medalhas e da 'bebemoração'. A Diretoria preparou um bom churrasco e convidou um menino talentoso para cantar. O Gabriel, que é filho de um atleta finalista (Adalberto Avillar) demonstrou que tem futuro na interpretação da música estilo sertanejo universitário. Com um bom repertório o garoto Gabriel cantou e tocou para os presentes deixando a sensação de que é mais um artista promissor de nosso querido estado de Mato Grosso do Sul.

Parabéns à Diretoria pelo excelente desempenho e por manter viva essa chama do esporte em nossa entidade de classe. Oxalá as mudanças que estão por vir, modificando a nossa área do gramado não seja empecilho para os eventos do futuro. Ninguém das nossas arquibancadas é capaz de imaginar a ausência de nossos campeonatos.

Creio que enquanto pessoas como o nosso Presidente Osvaldo estiver na frente dos destinos de nossa Delegacia Sindical de Campo Grande, não corremos nenhum um risco de sermos impedidos de reviver todas essas alegrias em um futuro próximo. Fica aí um alerta para que os filiados fiquem atentos em época de eleição, porque nesses instantes nem sempre há interesse em manter essa tradição. 

Maior acervo de fotografias será registrado, oportunamente, na seção Fotos e Vídeos.



Imagens

Brasil: a grande campeã do vetera, edição 2014.

Linda premiação. Agradecimentos ao patrocinador PAULO BARBOSA - Goleiro Paulinho

Equipe 'marca texto" lutou, mas não era seu dia.

Holanda em momento de fé depois da conquista do 3º lugar.

Guima cantando o Hino Nacional. Momento de civismo.

Reativada a nossa galeria dos campeãs.

Boa arbitragem na final.

Fábio: melhor goleiro da competição.

Douglas artilheiro da competição.

Kerson recebendo o troféu de 3º lugar pela Holanda

'Pastor' (Aurivaldo) recebendo o troféu de 2º lugar pela Nigéria.

Laerte recebendo deste articulista o troféu transitório que leva o nome de Hélio Machado

Laerte e a equipe de jogadores do Brasil recebendo o troféu do certame.

Gabriel (filho do Adalberto). Menino de talento.

Hora da descontração,com os troféus sob a mesa.

Comentários (4)

Enviado por: Fábio, em: 08/06/2014 19:04
O Título foi a vitória de um grupo que se respeitou, valorizou os adversários não recebemos cartão azul, não demos pontapé, não discutimos com arbitragem e procuramos apenas nos divertirmos, buscando aproveitar cada minuto em campo como crianças num parque de diversões. Tecnicamente não éramos os melhores, mas no conjunto sobramos. Resultado: artilheiro, melhor defesa, campeões; como falamos na gíria do futebol: BARBA, CABELO E BIGODE. Veteranos no Sindijus 2014:BRASIIIILLLLL!!!!!

Enviado por: Valdir, em: 08/06/2014 21:39
Parabéns Brasil (1), Nigéria (2) e Holanda (3)

Enviado por: Adalberto, em: 09/06/2014 13:45
Gostaria de agradecer em nome de minha Família à Diretoria, pelo espaço dado ao Gabriel Villar para mostrar o seu trabalho. Oportunamente estendo a você Hélio a mesma gratidão pelo comentários e elogios feitos ao nosso "menino". Grande abraço.

Enviado por: Paco, em: 09/06/2014 15:56
Parabéns aos ganhadores e também aos participantes de cada equipe.

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