Na música a gente sabe que existe a ‘mala amarela’. Aliás, é a música que o amigo Tucho não deixa de pedir quando o cantor é o Augusto do grupo “Kantulivre”.

Mas, e a ‘mala branca’ o que seria? Que mala é essa no jargão do futebol? Sim porque a ‘mala preta’ todos nós já ouvimos falar em época de encerramento de campeonatos.  Esta aqui é a mala que induz atividade antidesportista porque a cor negra simboliza a compra do jogo. Quem compra um jogo dá dinheiro para que determinado time perca a partida.

Entretanto, a questão da ‘mala branca’ embora alguns juristas desportivos interprete que seria uma atitude antidesportista eu não penso assim. Qual é o objetivo natural de um time quando entra em campo para jogar uma partida? É a vitória. Nem um time entra em campo para empatar o jogo ou para perder. Destarte, a vitória é o único placar que interessa ao time e a torcida.

Diante disso, não há razão alguma para se dizer que a ocorrência da ‘mala branca’ possa encerra atitude antidesportiva. Isso ocorre quando um time paga para que outro ganhe. Ora, como existe o ‘bicho’ é natural que exista a recompensa por outro clube (que seria o mesmo ‘bicho’), para que os jogadores tenham um motivo a mais para ganhar o jogo.  Onde está o ato imoral nessa condição? De qualquer jeito os jogadores teriam que entram em campo para ganhar. Assim, a remuneração extra não sobrepõe a própria expectativa de se ganhar.

Tenho visto nesta semana inúmeros sites polemizando em torno da chamada “mala branca” porque alguns clubes que estão na ‘degola’ oferecem vantagem pecuniária para as equipes que jogam contra aqueles times que também fazem parte desse perigo de pertencer ao Z-4, no sentido de preservar uma melhor situação, porque esses ‘concorrentes’ à degola perdendo os seus jogos dão novo alento a quem ainda não jogou.

Assim, creio que essa forma de oferecer pecúnia para outros times para ganhar o jogo não se caracteriza atitude antidesportiva.

Parecer sub censura.